David Hulak

The Rain Room – MOMA.

The Rain Room – MOMA.

A barata diz que tem anel de formatura. /É mentira. / Ela tem é casca dura.

Fui morar numa casinha-nha,/ infestada-da/ de cupim-pim-pim./ Saiu de lá- lá- lá/ uma lagartixa- xá/ Olhou pra mim, olhou pra mim e fez assim/: Smack! Smack!

Fui morar numa casinha-nha /Infestada-da/ de morceguinho- nhos /Saiu de lá lá lá/ uma bruxinha-nha /Olhou pra mim …

O cravo brigou com a rosa/ debaixo de uma sacada…

Teresinha de Jesus,/ levou uma queda e foi

chão,/ acudiram três cavaleiros,/ todos três, chapéu na mão.

 

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As vezes a gente pode estar à esquerda ou à direita. Depende do parâmetro e do que nos incomoda. Entre Átila, o Huno e o camarada Lavrenti Béria há múltiplas escolhas.

 

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Os fumantes de drogas legais, mesmo sendo muitos, conquistarão o status de minoria quando promoverem um fumaço na Praça dos Três Poderes e fundarem o MPE – Movimento Prazeroso do Enfisema – tornando-se Sociedade Civil Organizada.

 

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Novidade! Chá preto e pente! Nilo Coelho, em momento histórico, bradou que era Presidente do Senado e não do PFL. Quem viveu, ouviu. Quem não ouviu pergunte a Gustavo.

 

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Calem-se bocas. Dunga está invicto.

 

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Espero viver que nem Matusalém e ir viver no Novo Recife.

 

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Não vale o que não deu certo. Quem tem um projeto para o Nordeste? Cartas à redação.

 

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Proponho uma Lei obrigando em todas as unidades do Sistema Prisional a instalação de uma biblioteca comunitária e cursos intensivos de alfabetização. Ou todos se locupletam, ou acabemos com a redução de penas.

 

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Recordar não é viver. Viver é ir sempre aprontando e ir mandando para o disco rígido, facilitando para os biógrafos e para os obituários.

 

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“Há quem goste” e “Ou não” encerram qualquer Discussão.

 

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Estou cada vez mais armorial. Haja brasões, sebastianismos, repentes, bicicletas (ou baiques) e ciclovias.

 

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E se a Revista História da Biblioteca Nacional publicar artigo decorrente de uma dissertação de Mestrado provando que Caruaru não foi a origem do surrealismo, como é que fica?

 

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Pelo visto, no mundo afora ainda não acabou a Primeira Guerra Mundial nem o Muro da Vergonha. Este é o problema da hipocrisia das datas redondas.

 

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