Tudo indica que Nícolás Maduro perdeu as eleições, pelo menos é o que se supõe diante do desaparecimento das atas (boletins) das urnas e sessões eleitorais. O Centro Carter, instituição independente que acompanhou as eleições na Venezuela, afirmou que a eleição “não atendeu aos padrões internacionais de integridade eleitoral em nenhum de seus estágios e violou numerosas determinações de sua própria legislação nacional”, razões pelas quais “não pode ser considerada democrática”, sem contar com todas as manipulações que o governo vinha fazendo para evitar que Maduro perdesse a eleição. No fundo, ele não deve ter ganhado as eleições como anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral. Não ganhou, mas está levando, ignorando as pressões de todas as partes do mundo, inclusive dos seus mais próximos aliados, como o governo do presidente Lula da Silva. Apesar dos protestos nas grandes cidades da Venezuela, reprimidos com vários mortos e centenas de presos, e das fortes críticas no exterior, Maduro vai se consolidando no poder e prometendo radicalizar com uma nova revolução no país. Contando com o reconhecimento da China, da Rússia, do Irã e de Cuba, Maduro não se incomoda com o isolamento mundial.
Maduro aposta no tempo, esperando a acomodação e o arrefecimento da mobilização interna e das pressões externas, contando com a unidade das Forças Armadas no seu apoio. Mas, embora maduro se sustente num governo cívico-policial-militar, segundo sua definição, a demora das tensões, manifestações internas e pressões externas pode romper a unidade interna. O governo brasileiro tem um papel muito importante nos desdobramentos da crise, e mesmo num eventual processo de negociação para lidar com a grave crise política. Por enquanto, o Brasil mostra sinais contraditórios. A posição oficial correta do governo, exigindo a apresentação das atas eleitorais, conflita totalmente com a fala do próprio presidente Lula, sempre condescendente com Maduro, e manifestando total confiança na independência das instituições. Afinal, até quando ele vai esperar pelas atas eleitorais para tomar uma decisão?
Essas atas não vão aparecer. Ainda não será desta vez. Apesar de que a união da oposição foi um grande passo, os Acordos de Barbados fracassaram. Isto é, fracassarm em parte, porque entre outubro de 2023 e julho de 2024 aumentou bastante a produção de petróleo venezuelano e as licenças de exploração de petróleo concedidas pelo governo americano a partir dos Acordos de Barbados ainda não foram todas canceladas. Aliás, se a união da oposição fosse completa, não poderiam aparecer na cédula eleitoral um total de 10 candidatos, e muito menos 13 vezes a cara de Maduro supostamente apoiado por 13 partidos. Tudo aquilo é montagem do Conselho Nacional Eeitoral?
Eita. Bola de Cristal, eu quero.
Bom saber que a pessoa que escreveu esse editorial mora na Venezuela, desde pequenininho, estava lá nas eleições, sabe tudo…
Isso é que é lugar de fala. E nao raivinha anticomunista, de elite.
Na tentativa de subverter a credibilidade do processo, alguns meios de comunicação estão sacrificando a própria.
A chamada do editorial, no título, sensacionalista: “Maduro Perdeu!”
Danou-se.
A primeira frase do editorial, bem diferente: “Tudo indica que…”
Opino: nem bajular Maduro, nem querer ser mais do que a soberania do povo venezuelano.
Viraram Estados Unidos, foi, senhores editores? Decidir o destino do Mundo, pelo Mundo?
Cuidado que foi assim que acabamos no assalto ao Capitólio e à defecar nos símbolos pátrios.
Ou ainda estamos de acordo sobre a defesa soberana daquilo que chamamos de Estado Democrático de Direito?
O contrário, numa palavra: Golpe. É isso. Né?
Ah. A propósito, Carter, esse sobrenome, é daquele presidente de que país mesmo?
China? Russia? Ou daquele país que está a mais tempo de olho no petróleo do povo venezuelano.
Nem ditadura, nem golpismo fascista. Soberania. Essa sim, palavra bonita.
Ou quem nao quer para o si, nao deseja para o outro. Já dizia Mainha.
Alguém conseguirá explicar a esse senhor do comentário acima que o conceito de soberania, no direito internacional, nada tem a ver com defesa de um ditador absolutamente sem escrúpulos que está matando sua população de fome e doenças? O conceito de soberania já há algum tempo é discutido entrelaçado com o de direitos humanos, que não estão sendo respeitados na Venezuela. E como pode alguém dizer que só quem mora na Venezuela pode saber o que está acontecendo na Venezzuela?! Não lê jornal nenhum? Nunca ouviu falar que há noa mundo mais de 7 milhões de refugiados? Seja fugindo da opressão, seja fugindo da miséria. Há uma imensidão de informação sobre a situação na Venezuela, inclusive vários relatórios de diferentes missões da ONU.
Alguém conseguirá explicar a essa senhora do comentário sobre o comentário acima que o conceito de Soberania, no direito internacional e na baixa da égua é direito de interpretação de quem o executa, expressa, manifesta…? Senão nao seria Conceito, e bastaria acrescentar Pre, como Prefixo, para virar Preconceito, ou o que Ela, no seu direito (igual que o meu, superior jamais) quer que assim seja, Amém? Além disso, quem é doido de dizer que só pode Opinar sobre a Mongólia quem lá mora? A outra coisa é Ela querer impor sua opinião com base no meio de comunicação que brinda a narrativa (neoliberal, anticomunista, beirante a neofascismo, comprada pela oligarquia de proximidade, ou o que mais ela queira, estando no seu direito pleno – era só o que faltava, minha senhora). Por último, ONU é aquele prédio que fica lá na Mongólia, aquele país que desde 1914 achou que o Petróleo de Maracaíbo era dele e saiu apoiando golpes militares e ensinando a torturar e a matar com Napalm? Golpismo, como naquela país… Sabe aquele, Brasil? Nunca ouviu falar que no mundo há uma imensidão de informação sobre a ditadura empresarial-militar brasileira? Quer que lhe recomende livros? SERÁ um prazer. Num bote chifre em cabeça de cavalo que nasce outra coisa, dizia-se em Ouricuri. Aquele abraço.
Alguém conseguirá explicar a essa senhora do comentário sobre o comentário acima que o conceito de Soberania, no direito internacional e na baixa da égua é direito de interpretação de quem o executa, expressa, manifesta…? Senão nao seria Conceito, e bastaria acrescentar Pre, como Prefixo, para virar Preconceito, ou o que Ela, no seu direito (igual que o meu, superior jamais) quer que assim seja, Amém? Além disso, quem é doido de dizer que só pode Opinar sobre a Mongólia quem lá mora? A outra coisa é Ela querer impor sua opinião com base no meio de comunicação que brinda a narrativa (neoliberal, anticomunista, beirante a neofascismo, comprada pela oligarquia de proximidade, ou o que mais ela queira, estando no seu direito pleno – era só o que faltava, minha senhora). Diz-me o Jornal que lês e eu te digo onde enxergas ditadura e onde nao. Né? Por último, ONU é aquele prédio que fica lá na Mongólia, aquele país que desde 1914 achou que o Petróleo de Maracaíbo era dele e saiu apoiando golpes militares e ensinando a torturar e a matar com Napalm? Golpismo, como naquele país… Sabe aquele, Brasil? Nunca ouviu falar que no mundo há uma imensidão de informação sobre a ditadura empresarial-militar brasileira? Quer que lhe recomende livros? SERÁ um prazer. Num bote chifre em cabeça de cavalo que nasce outra coisa, dizia-se em Ouricuri. Aquele abraço.
Esta senhora é uma ex-técnica das Nações Unidas, consultora em política internacional, poliglota, que honra nossa Revista.
O senhor por ela comentado mal domina o idioma vernáculo, e recorre a agressões e sarcasmos, mais que a argumentos, para expor ideias confusas. Deveria compreender que o espaço da Revista Será? não é para isso, mas para a troca de opiniões, divergentes que sejam, mas apresentadas de forma respeitosa, e minimamente educada.
Este senhor, por casualidade, também é um ex-Técnico das Nações Unidas (de fato, de 3 organismos do Sistema ONU), mas nao se utiliza de falácia meritocrática para comparar currículo, por não tratar-se de seleção pública para academicismo. Ou sim?
O que tem a ver, nesse caso, ser poliglota, caro Procurador? Desnecessária ostentação. Lembrou-me certa aristocrática elite pernambucana.
Também nao acredito tratar-se de supremacismo linguístico. Ou vamos chamar revisor ortográfico pra toda as faltas cometidas, em seletos artigos, incluindo um vosso, Nobre Clemente?
Sarcasmo e Ironia é de bom nível. Agressão e desrespeito, jamais. Intoleráveis. Recomendo o mesmo.
É notório de vossa parte a tentativa de desqualificar a opinião divergente, quando argumentos lhe devem faltar.
Voltemos ao debate de ideias. Suba o nível. Alma grande, vale a pena.
Ou vai apelar pra censura?
Não é preciso refugiar-se na Torre de Marfim: quem quer manter o sagrado direito de dizer o que quer deve acostumar-se (também) a ouvir o que nao quer.
Aquele abraço.
Já que o cavalheiro me rotulou de “nobre”, e como “noblesse oblige”, peço que indique em que artigo meu encontrou erro, e em que consistiu. Terei a humildade de admiti-lo, se for o caso.
Quanto aos seus, nos comentários aqui registrados, deixo-os para um saudável exercício de autocrítica, de sua parte.