Não só quem nos odeia ou nos inveja
Nos limita e oprime; quem nos ama
Não menos nos limita. (…)
Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa
1.Doméstica: um livro, um filme, um debate
O livro foi publicado em fevereiro de 2014: Domestic Servants in Literature and Testimony in Brazil, 1889-1999. Segundo o resumo, ele examina a questão simbólica dos empregados domésticos no discurso intelectual Brasileiro (ficção, memórias, literatura e jornalismo) desde a abolição da escravatura até os depoimentos das próprias empregadas ao final do século vinte. Nos primeiros capítulos, uma análise do discurso revela as ansiedades das elites face às transformações no período após a abolição da escravatura, enquanto nos capítulos posteriores são exploradas as novas nuances de conflitos inter-raciais diante dos movimentos sociais contemporâneos e o aumento do emprego feminino no setor de serviços[1]. Como explicou a autora, Sonia Roncador[2] trata-se de uma versão traduzida e ampliada da publicação em português[3]. É um estudo mais adaptado ao público não brasileiro, mais contextualizado historicamente, incluindo também mais comparações entre Brasil e outros países latino-americanos.
O debate[4] – um dos melhores entre os muitos que venho assistindo no meio acadêmico – ocorreu no dia 13 de novembro no LILLAS[5] . Sobre a atualidade da questão, muito bem apontou a demógrafa Leticia Marteletto[6]: dois dias antes do debate, na terça-feira 11 de novembro, a comissão mista do Congresso Nacional, que discute a regulamentação do trabalho doméstico no país, aprovara em votação simbólica, o parecer do senador Romero Jucá (PMDB-RR) rejeitando as 58 emendas apresentadas pela Câmara dos Deputados ao projeto de lei. Como bem divulgado, entre as sugestões barradas pelo relator estão o fim do banco de horas, o pagamento de adicional de 100% para hora extra no período noturno e a obrigatoriedade de contribuição sindical.
A questão encerra, sem dúvida, uma importante dimensão econômica. Como bem indicou Marteletto, as estatísticas indicam o crescimento do emprego de diaristas em detrimento da doméstica residente e diversos testemunhos evidenciam a emergência das estratégias de defesa dos empregadores, tais como a contratação de diversas diaristas para evitar vínculos. Porém, ressaltou a demógrafa, tal como demonstra o tratamento oferecido no livro por Roncador, o trabalho doméstico comporta várias outras dimensões, levantando questões chaves, senão as principais chagas da sociedade brasileira, racismo e machismo, entre elas.
O outro debatedor, o cineasta Gabriel Mascaro, explicou a montagem de seu documentário Doméstica, realizado em 2012, desde a ideia inicial, à realização e montagem. O filme havia sido exibido integralmente na véspera, no mesmo campus da Universidade do Texas, tendo um público um pouco mais amplo e diverso daquele presente ao debate. O que se deveu, parcialmente ao local: o filme foi exibido no prestigioso Harry Ransom Center da Universidade do Texas, que hoje, além de centro importante de documentação, arquivo e de treinamento em restauro, atrai principalmente um público aficionado em artes em geral, mas, sobretudo em fotografia[7]. Deste modo, parte da plateia frequentadora habitual do centro viu-se incomodamente surpresa com o filme apresentado, como findou por confessar, desalentada, uma espectadora.
Porém, mesmo nos espectadores previamente conscientes do conteúdo do filme, mesmo entre a plateia latino-americana que se preparava para o debate, no dia seguinte e, mesmo para a autora do livro, Sonia Roncador, o filme não deixou de causar incômodo. “Um soco no estômago” disse o professor Lara, brasileiro[8].
- Violência: o conflito ou o não dito?
O comentário sobre a violência deste documentário lembrou-me a recepção que o filme Amarelo Manga recebeu por uma parte do público recifense: a plateia de classe média alta culta – ou “possuidora de diplomas” – como diriam nossos currículos Lattes ou plataforma Sucupira. Parafraseio-me, agora, ao ver a reação às domésticas de Mascaro, perguntando-me algo semelhante ao que perguntara sobre o filme de Claudio Assis[9]. O que teria chocado, de repente, essa plateia intelectual? O que as teria tocado ou melindrado? Será que estariam esquecidas das cenas cotidianas dos onipresentes canais de televisão da sociedade brasileira[10], seja nos noticiários, seja nos programas de maior audiência?
Diferentemente da recente plateia no Texas, o crítico Marcelo Miranda, destacou o procedimento adotado no filme como generoso – por oferecer a câmera aos adolescentes para que filmassem as domésticas e, ao mesmo tempo, cínico, ao desresponsabilizar o diretor pelo que viesse a ser reportado, fazendo:
“ (…) com que praticamente todas as conversas registradas em Doméstica sejam aparentemente pacíficas e harmoniosas. Frequentemente patrões dizem que a empregada “é como se fosse da família”, ou “é praticamente uma parente”, ou então “ela até come com a gente na mesa”; do outro lado, domésticas dizem estar satisfeitas trabalhando onde estão (“se não estivesse, não estaria aqui há tanto tempo”) ou mesmo permitem que patrões “adotem” seus filhos[11].
Esta estratégia seria, segundo Miranda, a razão pela qual o filme apresentaria poucos conflitos, na medida em que:
“Quaisquer questões burocráticas ou sociológicas (salário, carteira assinada, excesso de trabalho, o significado do famigerado “quarto dos fundos”, discussão de raças, afetos interrompidos) ficam predominantemente ausentes das conversas, ainda que o tempo inteiro trafegando pelo filme. [12]”
Todavia Miranda enxerga no filme “ao menos dois pontos de tensão genuína”:
(…)”o choro da empregada que teve o filho assassinado e lamenta não ter passado mais tempo com ele por estar no trabalho; e o olhar duro da mulher que cresceu como amiga daquela que, no futuro e por força das circunstâncias, tornou-se sua patroa[13].
Choro e silêncio, o elíptico, o não dito, o ausente.
- A ausência masculina
Onde estão os homens neste filme? Ubíquos, nas narrativas das domésticas, sobretudo nas mais violentas. Em uma destas, a doméstica conta que, grávida, foi chutada pelo pai dos trigêmeos que esperava perdendo-os, consequentemente. Outra doméstica refere-se ao ex-companheiro como “o pai de meus filhos”: um descuidado, ausente, que nunca ajudava em nada e que ela acabou abandonando.
Dos sete casos filmados, apenas um empregado doméstico é homem. Silencioso, às falas do membro da família que tentam “adotá-lo”, sua resposta é um olhar de uma tristeza infinita e uma saída para fumar, fora da casa, como para escapar do que os cercam. Do lado dos patrões, só vemos um pai, numa família de judeus que, por conta do documentário, convida a doméstica a jantar com eles. Único pai. Representativo do Brasil, do crescimento dos domicílios monoparentais de chefia feminina? E dos muitos domicílios onde os homens não entram na área de serviço, a partir da cozinha? A não ser na “cozinha gourmet”?
Lembrei-me imediatamente do texto que circulou na internet, por ocasião da primeira votação da PEC: O Gagau de Têtê. Neste, o autor relata os primeiros efeitos da medida na própria casa: às 21 horas, sua filha Tetê, de dois anos e meio, pedira, como de costume, o mingau à babá, recebendo uma resposta negativa. Considerado por alguns “um flagrante da vida real muito bem narrado, uma crônica excelente”, o texto, num tom bem humorado, relata uma situação que, por mais familiar que nos soe, é aberrante.
Senão vejamos: Tetê, ao receber a recusa, sugere ao pai que brigue com Deta, a babá. Ou seja, aos dois anos e meio, ela já compreendeu a relação de poder. O pai vai negociar com a babá que lhe revela a necessidade de pagamento de hora extra, à luz do relato de seu cotidiano: acordara às seis e meia da manhã, fizera o café da manhã, acompanhara Tetê até o colégio, arrumara o quarto, colocara o almoço, brincara com a criança toda a tarde, dera o seu banho e fizera outras coisas mais. Portanto, já ultrapassara as oito horas de trabalho.
Finalmente, Deta acaba fazendo o mingau. Mas a criança, uma vez satisfeita a fome, quer que a babá durma com ela, como ocorre há dois anos. Diante de nova recusa, o pai ainda tenta convencer Deta de que não haveria diferença entre dormir no quarto de empregada ou no quarto de Tetê pois, de uma forma ou de outra, “ela estaria descansando”.
Segundo a jornalista que me enviara o texto fui a única entre os seus destinatários a considerar a situação absurda e a destacar a incapacidade do pai para fazer um mingau. Certamente ele não é o único e com ele e com o seu humor, muitos jovens pais devem ter-se identificado. Pois, como disse-me recentemente um deles:
“Cansei de bancar o herói, tentando viver em Recife sem empregada doméstica”.
- Domésticas: o que dá para rir, dá para chorar?
O humor também foi, em parte, o tom que adotaram Fernando Meirelles e Nando Olival, para o longa-metragem de 2011 Domésticas (no plural), baseado no teatro-dança de Renata Melo. E por ser fundamentalmente uma comédia, segundo Freitas, da revista Bravo, distinguir-se-ia de outras soluções “que sempre oscilaram entre o paternalismo dos bem-pensantes e a estetização da miséria” [14].
Primeiro longa de Meirelles, o filme de 2001 é extremamente competente, anunciando o prêmio do cineasta em 2005, com O Jardineiro Fiel. Com uma estética bem produzida, extremamente eficaz, agrada plateias amplas e variadas. Em ambos, nos é mostrado um problema social “dos outros”: seja algo que ocorreu lá na África, no Quênia ou que ocorre aqui no Brasil. Drama, no caso de O Jardineiro Fiel, comédia, no caso de Domésticas, os filmes denunciam, informam, num tom adequado, palatável. Após assisti-los, saímos com a boa consciência, como se tivéssemos feito uma boa ação. Fomos ao cinema, uma grande diversão e ainda de bônus, nos inteiramos de uma questão importante.
Já o tom do diretor Anthony Chen no filme Ilo Ilo é diferente, já que, como afirmou, não quis fazer um filme de denúncia, nem um manifesto sócio-político; o que lhe interessa são as relações humanas e a delicadeza das emoções entre as pessoas. Seu filme relata a vida de uma família de classe média em Singapura, durante a crise financeira de1997, e se baseia na sua infância, quando seus pais trouxeram das Filipinas uma empregada doméstica. Babá, faxineira, e cozinheira, ela viveria com a família durante oito anos e depois, com a crise, foi mandada de volta, quando Chen tinha 12 anos.
Em Ilo Ilo, que deu à Singapura o primeiro prêmio no Festival de Cannes, em 2013, vemos a vida da família da “nova classe média asiática”: a mãe grávida de um segundo filho, tentando dar conta do trabalho, o pai desempregado, e Jiale, o filho. Este é obrigado a compartilhar o quarto com Teresa, a empregada filipina que cuida do jovem, lava roupa, cozinha e limpa o apartamento, num prédio semelhante aos nossos caixotes brasileiros de periferia.
Teresa foi inspirada na babá de Chen com a qual o cineasta havia perdido contato e a quem chama de tia: Aunty Terry. Graças à repercussão do filme, a tia pôde ser reencontrada. Ela havia escrito à família de Chen, mas como eles haviam mudado de endereço, as cartas jamais haviam chegado. Na vida real, mais emocionante que no filme, Chen e um de seus irmãos reencontram Aunty Terry, guardiã de memórias da família, estórias e fotos, usando, onde quer que fosse, a bolsa azul que a mãe dos irmãos Chen, a patroa, lhe dera 17 anos antes. Os irmãos foram às lágrimas.
- Dar voz ou a estratégia da ausência?
Meireles e Olival, conforme analisou Freitas, permitiram às empregadas uma entrada nas telas cinematográficas. No entanto, “nos cenários dos privilegiados”, os rostos das domésticas só entram no espaço do servilismo[15]. Já, em Ilo Ilo, o crescente foco na relação entre Teresa e Jiale não impede que todos tenham voz de maneira equilibrada, de tal modo que, como bem salientou Holden:
“And by the end of a movie that could have been a tear-jerker, you empathize with everybody equally. [16]“
Esta empatia generalizada não combina, no entanto, com o discurso do cineasta, quando afirma que as relações entre empregados e patrões de maneira geral são bastante brutais.
“You invite a stranger into your home and have them [sic]form a relationship with your children over a number of years. Then when you decide you don’t need help any more, you send them home, and that sense of family is very brutally erased.”[17]
Mas que sentido de família é este? Hoje, fala o cineasta, um homem de trinta anos. O que teria filmado o menino Chen em Singapura, se tivesse tido a câmera que Mascaro ofereceu aos jovens no Brasil? Teria tido esta visão adulta da brutalidade da relação ou a ambiguidade do olhar juvenil?
Neste ponto, podemos perguntar: Quem é o narrador no filme de Mascaro? Ele ou os jovens?
Como o cineasta explicou, ele não quis ir filmar, não quis entrar na intimidade, interferir na privacidade, deixando aos jovens a escolha do material a ser posteriormente editado. Consciente, sabe, sem ingenuidade, que onde o crítico Miranda enxergou a estratégia ambígua entre generosidade e cinismo, houve escolha de artista. Como diretor, assumiu a dificuldade em editar material feito por outros, selecionando-o e mostrando o que quis. Sua escolha foi criticada; foi cobrado por não ter dado à câmera também aos empregados, por não ter-lhes dado voz. Ao que responde que, se tivesse dado voz a todos, teria criado um filme de ponto de vista. E como argumentou, no debate, arte não é para dar voz a ninguém. Arte é para interpelar o espectador, questionar, fazer pensar. Voz não se dá, voz se conquista[18].
Nesta linha, o filme de Mascaro incomoda, como incomodou a peça de teatro de Jean Genet, les Bonnes, escrita em 1947, inspirada num fato real: as irmãs Léa e Christine Papin, empregadas domésticas exemplares, foram acusadas do assassinato de seus patrões, no dia 2 de fevereiro de 1933, na cidade de Le Mans[19]. Embora crítica da burguesia do século vinte, Genet não pretendeu dar voz, nem empoderar (argh!) as empregadas, tampouco denunciar suas condições de vida.
Considerada violenta, trágica e malsã, a peça de Genet teve uma recepção hostil, num contexto de pós-guerra “marcado por uma vontade de reafirmação de valores morais[20], assemelhado à exigência do politicamente correto. Genet buscava incomodar o espectador, acusava a puerilidade do que se passava na cena teatral, onde, dizia, muitas vezes, a beleza das palavras nos enganava quanto à profundidade do tema.
À frente de seu tempo, Genet antecipou a sensibilidade artística de uma geração em que arte e política estão juntas, mas não como manifesto, não como arte engajada, doutrinária, panfletária ou populista. Emprisionadas e reduzidas a sua condição social , as empregadas de Genet – Claire e Solange – sofrem de um mal estar identitário. Adoram, admiram, adulam, são gratas ao mesmo tempo em que odeiam a patroa de quem vestem as roupas. Usando o trocadilho oferecido pela palavra bonne, que, em francês, significa tanto o adjetivo boa, como o substantivo para empregada doméstica, Genet faz Claire afirmar:
« Elle est bonne. Madame est bonne ! Madame nous adore[21].»
Já Solange, imita a patroa e diz à irmã Claire:
« Je pourrais vous parler avec cruauté, mais je peux être bonne[22].»
Conclusão: o afeto que se encerra em nosso peito juvenil
Vestir a roupa da patroa – clandestinamente, na peça de Genet, ou usada e cedida, no filme de Chen, revela o mesmo conflito identitário: a máscara com que as relações afetivas permitem encobrir, de parte e de outra, a relação de poder, a assimetria das relações. Se, em Singapura, as domésticas são chamadas de Tia, como são chamadas as professoras primárias no Brasil, aqui, por sua vez, as domésticas são chamadas de secretárias. Em todos os casos, a denominação encobre a natureza da tarefa e do contrato trabalhista, substituindo-o por um vínculo familiar, afetivo.
Paulo Bruscky[23] afirma que “os historiadores nem sempre falam a verdade” e que a arte deixaria um registro da história mais bem feito, mais real.” O diálogo, no entanto, parece-me frutífero. Pois do olhar fulminante que nos oferece a arte bem pode se nutrir as pesquisas das ciências sociais, como me mostraram o livro, o filme, o debate.
[1] Publicado pela Palgrave Macmillan e disponível em e-book. Veja-se http://www.palgrave.com/page/detail/domestic-servants-in-literature-and-testimony-in-brazil-18891999-s%F4nia-roncador/?K=9781137353795. Consultado em 18 de novembro de 2014.
[2] Professora de Cultura e Literatura Brasileira na Universidade do Texas em Austin – UT.
[3] A doméstica imaginária: literatura, testemunhos, e a invenção da empregada doméstica no Brasil (1889-1999) (2008). Roncador escreveu também em 2002 Poéticas do empobrecimento: a escrita derradeira de Clarice Lispector, Annablume.
[4] Como parte de minhas atividades como Fulbright Visiting Scholar na UT.
[5] Tereza Lozano Long Institute of Latin America, onde encontra-se o melhor acervo para pesquisas sobre assuntos latino-americanos nos Estados Unidos.
[6] Professora do departamento de Sociologia da UT
[7] Interessado em artes e humanidades, o centro teve início com uma grande biblioteca e com acervos e manuscritos de escritores como Beckett, Joyce e D.H.Lawrence. Hoje, distingue-se tanto do centro de Artes Visuais, como do de radio e televisão, do mesmo campus. No momento, apresenta uma enorme exposição sobre o make-off do filme O vento Levou.
[8] Fernando Lara, professor do departamento de Arquitetura e também Chair of the Brazil Center do LILLAS da UT
[9] Recife nas telas: o amargor do Amarelo, artigo enviado ao seminário de História Urbana , 2014.
[10] E pelo que ando aprendendo por aqui, na maior parte das sociedades latino-americanas.
[11] Revista critica de Cinema Filmes Polvo em http://www.filmespolvo.com.br/site/eventos/cobertura/1340
[12] idem.
[13] Idem.
[14]http://www.almirdefreitas.com/almir/Domesticas,_o_Filme___Fernando_Meirelles_e_Nando_Olival.html, visualizado em 24 de novembro de 2014.
[15] idem.
[16] E, pelo final de um filme, que poderia ter sido uma chororô idiota, você empatiza com todo mundo de modo equilibradamente. Tradução minha. Cf.Stephen Holden APRIL 3, 2014 http://www.nytimes.com/2014/04/04/movies/a-family-in-crisis-in-ilo-ilo-anthony-chens-first-feature-film.html?_r=0
[17] http://www.theguardian.com/film/2014/may/01/ilo-ilo-director-anthony-chen-interview visualizado em 24 de novembro de 2014.
[18] Por isso, creio, não senti falta da presidente do sindicato das domésticas no Brasil que deveria comparecer ao debate, mas teve um problema.
[19] Genet negou ter-se inspirado neste caso que comoveu a França e provocou estudos de Jacques Lacan e filmes de Claude Chabrol como La cérémonie
[20] http://fr.wikipedia.org/wiki/Les_Bonnes
[21] Ela é boa (ou empregada). Madame é boa (ou empregada.) Madame nos adora.
[22] Eu poderia falar-vos com crueldade. Mas eu posso ser boa (ou empregada). As traduções são minhas, não pude verificar como foi traduzida em português.
[23] cf. As aventuras de Paulo Bruscky, Second Life dirigido por Gabriel Mascaro.
SONIA: MEU FILHO – JOÃO BATISTA – QUE VOCÊ CONHECE, TEM MEU LIVRO SOBRE ESTE ASSUNTO. FOI MINHA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM 1980, PUBLICADA DEPOIS EM LIVRO PELA ACHIAMÉ (1983) COM O TÍTULO: “DOMESTIDCIDADE: CATIVEIRO FEMININO?” A EDITORA NÃO EXISTE MAIS E O LIVRO ENCONTRA-SE NO MERCADO LIVRE COM DIFERENTES PREÇOS. SE POR ACASO VOCÊ TIVER OPORTUNIDADE DE LÊ-LO, GOSTARIA DE SABER SUA OPINIÃO. ABRAÇO, ZAÍRA
oi Zaíra
Obrigada pela dica. Vou procurar assim que voltar para Recife e dar o título para o grupo de pesquisa da UT.
Um abraço
Sonia
Zaíra
tentarei ler seu livro assim que estiver de volta. Obrigada, um abraço
Sonia
Ensaio brilhante !
Sofia
agradeço a leitura e o privilégio de tê-la como leitora.
um abraço
Sonia
Parabéns, Sonia. Excelente ensaio.
obrigada Elimar