Determinados eventos políticos podem provocar grandes inflexões e mudanças radicais de trajetória da história dos países e do mundo. No momento que a pandemia do coronavirus ressalta a necessidade de cooperação internacional, negociação e entendimento entre as nações para lidar com os grandes desafios, inclusive a recuperação da economia e do comércio global, a eleição presidencial dos Estados Unidos constitui esse evento crítico. E a provável derrota do presidente Donald Trump em novembro será uma virada na história, um alívio para o mundo, que se livraria da sua arrogância e do isolacionismo na política externa.
Desde que assumiu o poder, Trump rompeu acordos internacionais importantes, como o Acordo do Clima, esvaziou as organizações das Nações Unidas, ameaçando abandonar a OMS-Organização Mundial da Saúde, negou as conclusões científicas sobre as mudanças climáticas, condenou a OMC-Organização Mundial do Comércio, e ainda vem transmitindo a outros países a responsabilidade pelos seus fracassos.
A Convenção do Partido Democrata nesta semana deu um passo importante para impedir a reeleição de Trump, com a formação de grande convergência política, incluindo o apoio de Beni Sanders a Joe Biden e participação de vários políticos republicanos que rejeitam a gestão desagregadora do presidente. Discursando na Convenção, Barak Obama destacou que são “170 mil americanos mortos. Milhões de empregos perdidos. Nossos piores impulsos soltos, nossa orgulhosa reputação ao redor do mundo diminuída drasticamente e nossa democracia e nossas instituições ameaçadas como nunca antes”.
Embora concentrados nos assuntos internos, se derrotarem Trump, os democratas norte-americanos estarão prestando um grande serviço à humanidade, pelo risco que ele representa para a paz mundial e para a cooperação internacional, com sua postura isolacionista e beligerante. Seria também um recado para os democratas brasileiros de todas as tendências: deixem de lado suas ambições político-partidárias, relevem as divergências e disputas passadas, e se unam em torno de uma candidatura eleitoralmente forte para impedir a reeleição de Jair Bolsonaro em 2022. Além disso, a derrota de Trump seria um duro golpe no presidente brasileiro e sua adesão cega ao trumpismo.
Sim, os democratas nos Estado Unidos estão dando um exemplo de unidade que ainda está faltando na oposição democrática no Brasil. E uma derrota de Trump seria um bem para a humanidade. Mas tenho minhas dúvidas sobre seu impacto eleitoral no Brasil. Só se funcionar como um estímulo à uma unidade das oposições a favor de alguns pontos programáticos, e não apenas contra Bolsonaro.
Os democratas não aceitam terem perdidos as eleições de 2016 e criaram essa caricatura do Trump. O Trump foi contra a China no comércio, por essa ditadura comunista roubar tecnologia e propriedade intelectual americana, fechou a fronteira a imigração islâmica, cuja ideologia é sim destruir o ocidente e a democracia, retaliou a OMS cujos membros foi ineficientes na proteção do mundo contra a pandemia que está destruindo as populações do mundo, menos da China…sim, ele fez isso tudo, outra acusação é de fechar as fronteiras com o México e querer construir um muro, mas foi no governo Obama quando mais pessoas foram dpresasve deportadas. Como o Trump pode ser uma ameaça à democracia americana? Ele vai mudar a constituição, vai dar um golpe de Estado e se colocar como ditador?. Esse papo furado é apenas papo furado de quem perdeu as eleições e tudo indica que vaãoperder novamente, A esquerda americana, e parece uma coisa mundial, não produz mais líderes, o discurso não convence mais. O Obama foi um péssimo presidente a tão pinto que elegeu o Trump.
Concordo com alguns pontos do editorial e discordo de outros. Trump rompeu o ingênuo acordo feito por Obama com o Irá. Isto foi o ponto de partida para firmar a paz entre os Emirados Árabes Unidos e Israel. Ao contrário da fraqueza de Obam e Clinton teve a coragem de executar uma decisão do Congresso dos EUA que preconizou a mudança da embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jeruslaém. Não foi ele quem esvaziou a ONU. Ela se esvaziou por si mesma. O mesmo ocorreu com a OMS. Não há sentido nos EUA sustentar, majoritariamente, em termos financeiro, duas organizações que, frequentemente, votam contra os interesses dos EUA.