Os brasileiros são em geral um povo admirado e querido pelos “hermanos” de países do Caribe, tais como Haiti, Costa Rica, México. Numa disputa de Copa do Mundo, por exemplo, eles torcerão pelo Brasil. Nunca pela Argentina. O exemplo pode não ser o melhor, considerando a excelência de nosso futebol. Porém não foi por acaso que o Brasil foi o país escolhido pela Organização das Nações Unidas para enviar tropas de nossas Forças Armadas em 2004 para ajudar o Haiti na sua reconstrução, após uma guerra civil à qual se seguiu, seis anos depois, um terremoto. Mesmo sabendo que não foi só a questão humanitária que moveu o governo brasileiro do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva a enviar tropas para a missão de paz, mas uma barganha a mais para conseguir um assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU (objetivo não alcançado até hoje), a questão que se coloca é: vale à pena? São quase dois mil militares e um gasto de R$ 1,3 bilhão (sem contar os soldos dos militares), dos quais a ONU reembolsou pouco mais de 40% ao Tesouro Nacional. Sem enumerar como esses recursos poderiam ser carreados para nossa política interna de segurança urbana, a questão de fundo é a política em si, de ingerência de tropas militares em outro país, mesmo a título de missão de paz. Os resultados constatados são pífios em face da enormidade dos problemas sociais e econômicos do Haiti.
Postagens recentes
-
A turbulência de céu clarodez 20, 2024
-
Balanço positivo de fim de anodez 20, 2024
-
Venezuela: suspense numa autocracia caóticadez 20, 2024
-
Chuquicamata, Patagônia, Índios Alacalufesdez 20, 2024
-
Com a Palavra, os Leitoresdez 20, 2024
-
Ceia Natalina, Proust e Polarizaçãodez 20, 2024
-
Última Páginadez 20, 2024
-
O acordo que pode transformar o Brasildez 13, 2024
-
Um islamismo com temperança e liberdade?dez 13, 2024
Assinar Newsletter
Assine nossa Newsletter e receba nossos artigos em seu e-mail.
comentários recentes
- Elisabete Monteiro dezembro 22, 2024
- helga hoffmann dezembro 17, 2024
- sergio c. buarque dezembro 17, 2024
- sergio longman dezembro 15, 2024
- helga hoffmann dezembro 13, 2024
Alcides Pires A Opinião da Semana Aécio Gomes de Matos camilo soares Caruaru Causos Paraibanos civilização Clemente Rosas David Hulak democracia Editorial Elimar Nascimento Elimar Pinheiro do Nascimento Eli S. Martins Encômio a SPP Estado Ester Aguiar Fernando da Mota Lima Fernando Dourado Fortunato Russo Neto Frederico Toscano freud Helga Hoffmann Ivanildo Sampaio Jorge Jatobá José Arlindo Soares José Paulo Cavalcanti Filho João Humberto Martorelli João Rego Lacan Livre pensar Luciano Oliveira Luiz Alfredo Raposo Luiz Otavio Cavalcanti Luiz Sérgio Henriques manifestação Marco Aurélio Nogueira Maurício Costa Romão Paulo Gustavo Política psicanálise recife Religião Sérgio C. Buarque Teresa Sales
Pior são os brasileiros se considerarem heróis por uma aventura sem retorno.
Nossa amiga me desculpa,mais como você pode ter uma mente tão pequena? que seja gasto 5 ou 10 bilhões,mais isso não é um terço do que nossos políticos corruptos roubam de nossos cofres públicos por ocasiões mais simples,roubam para viajar,comprar jatinhos,barcos,carrões,mansões e outras coisas supérfluas,e então lhe pergunto o que há de errado em gastar para ajudar outras vidas?pessoas que passam fome,sede,na maioria dos casos não tem nem moradia,por que provavelmente perderam tudo nos terremotos,acredito que se fossemos nós que estivéssemos nessa situação adoraríamos ser ajudados,acolhidos,receber um pouco de atenção de um outro país,qualquer ajuda,qualquer garrafa d’Água ja os deixa com um sorriso no rosto e uma enorme gratidão,e isso ja é um enorme retorno,ver as crianças que mesmo com tanta dificuldades conseguem acordar e sorrir todos os dias…..aqui deixo exposta minha opinião,não estou te julgando,apenas tentando mostrar a você que gentileza gera gentileza,nosso país não está livre de nada,um dia nós podemos precisar de ajuda.