Os brasileiros foram à farra no exterior mais ainda neste ano de 2013. Cerca de 7 milhões de brasileiros viajaram para fora do país ao longo do ano, bem mais do que os estrangeiros que visitaram o Brasil. O país mais lindo e maravilhoso do planeta recebe apenas 5,7 milhões de turistas, muito pouco quando se considera que a pequena Costa Rica recebe 2,3 milhões e o Uruguai chega a 2,7 milhões de turistas por ano. A farra dos brasileiros gerou, em 2013, um déficit da conta turismo de US$ 18,6 bilhões. Mesmo com a economia brasileira patinando, os turistas brasileiros despejaram no exterior (em 2013) cerca de US$ 26 bilhões enquanto os turistas estrangeiros gastaram aqui apenas US$ 8,0 bilhões. De acordo com a OMT-Organização Mundial de Turismo, o Brasil foi um dos países com maior crescimento do turismo emissor em 2013, cerca de 15%, abaixo apenas da China (31%) e da Rússia (22%) e muito acima da média mundial estimada em 4%. Comportamento típico de pais rico. Vamos comemorar? Claro que não. O déficit representa uma perda de poupança, transferindo recursos, tão escasso no país, para o exterior. E decorre de condições econômicas internas preocupantes: o Brasil é um pais muito caro mesmo para brasileiros e torna-se mais caro ainda pela valorização real. Além disso, a qualidade da infraestrutura e dos serviços turísticos do Brasil não é competitiva com países com condições e atrativos semelhantes. O Brasil teria que ter saldo, e grande saldo, na conta de turismo.
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Seria legal ter superávit , mas não está ocorrendo quase nada nesse sentido, na coluna de divisas entrantes.
Espero que não invente nenhuma mágica para evitar que os tupiniquins vão visitar o mundo. A última coisa inócua foi aumentar o IOF das compras com cartão. Os viajantes estão comprando dólares aqui mesmo e levando-os para fora, com os riscos de perda, roubo.
O fato é que entre umas comprinhas e outras nós vemos um tanto de cultura. Mesmo que seja olhar o mundo de cima da Torre Eiffel ou do Empire State.
Seria bom que muitos mais dessem uma espiada de cima do Corcovado e da Caixa D’água de Olinda.
As tais comprinhas são um direito da cidadania por serem muito mais barato do que em Pindorama.
Nossas estradas são péssimas, as cidades sujas os amigos do alheio eficazes e nem sempre amistosos, os hotéis caríssimos e o pessoal de serviços despreparado e monoglota.
Tem muito trabalho a fazer para virar o jogo da balança de turismo.