Dois grandes eventos programados garantem as emoções de 2014: a Copa do Mundo de Futebol e as eleições gerais de outubro. 2014 será o ano-espetáculo. A Copa do Mundo vai despertar o entusiasmo futebolístico dos brasileiros que pode explodir em alegria nacionalista ou afundar numa depressão, a depender do desempenho da “pátria de chuteira”. De qualquer forma, o povão vai ficar fora dos estádios, barrado pelos ingressos, tão perto mas tão longe quanto na copa da África do Sul. E as eleições? Evento político que, no entanto, promete ser outro grande espetáculo midiático, jogo de imagens e pirotecnia fabricado por competentes marqueteiros. A festa democrática será uma disputa política e terá grande importância para o futuro do Brasil com a definição dos novos governantes e dos novos parlamentares. Mas, como tem sido nos últimos pleitos, as eleições serão uma competição entre publicitários – quase uma outra Copa – disputando o poder de sedução dos seus candidatos, independente de projetos e ideologias. Podemos perder a Copa do Mundo, seria triste mas, afinal, somos penta. Não podemos é perder a chance de participar da definição dos destinos do Brasil que se desenham por trás das fantasias e maquiagens desenhadas pelos marqueteiros. Ah! O carnaval será em março. Fora estas emoções previsíveis, 2014 pode trazer algumas surpresas lembrando as advertências deixadas por 2013: a grande mobilização da sociedade contra a corrupção política e pela melhoria da qualidade dos serviços públicos.
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Tou apostando nessas surpresas, registradas no finalzinho do artigo. Elas podem ir muito além do que imaginam os candidatos e os seus sábios próceres midiáticos. Tou apostando. E torcendo por isso.
‘Tou apostando’ e contribuindo para derrotar o pensamento autoritário, em moda no atual governo.Lembro-me da teoria dos “grandes maracanaãs” do Delfin Neto, do milagre brasileiro. Tradução hoje: “grandes campeões” da atual equipe econômica do governo. Lembro-me das teorias dos generais Meira Matos,Lira Tavares, etc, sobre a “guerra psicológica adversa” contra os opositores do regime militar. Tradução da atual presidente, em seu último discurso na TV e rádio contra os opositores ao seu governo: “guerra pisicológia.
guanto pior melhor assim foi na fraça com queda da bastilha o povo nao aguenta mais.
…”o povão vai ficar fora dos estádios”, mas também fora das decisões políticas na “definição dos destinos do Brasil que se desenham por trás das fantasias e maquiagens desenhadas pelos marqueteiros”. No final só resta o “circo” do carnaval, já que as mobilizações políticas foram inviabilizadas pelos blackblocs; estes a serviço dos que deles se beneficiaram (???). Mesmo sem contratos formais ou informais.