O Maranhão tropeçou em Pedrinha, o presídio que, nesta semana, explodiu em violência com propagação em alto grau de perversidade pelas ruas de São Luís denunciando a decadência do sistema penitenciário. As condições dramáticas que levaram a esta violência no Maranhão são, porém, semelhantes na grande maioria dos Estados brasileiros e nas principais cidades do país. Uma pedra no caminho do desenvolvimento e da paz social no Brasil. Evidencia, de forma dramática, a precária situação do sistema prisional no Brasil e o controle dos presídios pelo crime organizado, onde diferentes grupos disputam a hegemonia. A superlotação e as condições sub-humanas das prisões, o depósito promíscuo de condenados com diferentes situações e penalidades, a corr upção endêmica e a fragilidade de poder do Estado permitiram que o sistema penitenciário do Brasil se transformasse no quartel general do crime, de onde comandam as ações criminosas nas cidades. O Brasil tem 550 mil presos e conta com apenas 310 mil vagas. Em algumas unidades a população carcerária é 10 vezes superior ao espaço razoável de alocação. Pior: os governos gastam muito para manter um sistema falido e degradante: em média, R$ 21 mil anuais por cada prisioneiro, nove vezes mais que os gastos com aluno do ensino médio. Ambos – escolas e presídios – são um desastre no país. Não bastam mais recursos e mais presídios. É necessária uma mudança radical no modelo penitenciário do Brasil para retirar as pedras espalhadas pelo caminho.
Tem uma pedra no meio do caminho… – Editorial

bom para inicio, metade do estado e do sarney, depois o valor de 21.000 reais nao chega nos presidios, depois temos que fazer uma reforma politica radical, de tal forma que nao fique um so politico ladrao, voltando aos presidios sao verdadeiros chiqueiros de porcos,e pode ser dito sao verdadeiros campos de concentraçao e ainda tem torturas resquiço de ditaduras passadas, ja foi feito experiencias no reino unido com 100 presos deram bom tratamento, educaçao e quando sairao deram emprego, resultado recuperaçao total.
Só um acréscimo ao comentário, que me parece completo e perfeito, sob todos os ângulos. Acrescentaria apenas: antes da mudança radical do modelo penitenciário do Brasil, seria necessário mudar, ainda mais radicalmente, o modelo social em que estamos todos inseridos. Não dá pra imaginar um enfrentamento isolado do problema prisional no país.
o dono do maranhao e sarney a filha governadora ! temos que fazer uma reforma politica profunda de forma que nao fique se quer um politico viciado em dinheiro, vamos ao presidio sao verdadeiro chiqueiro e ainda sofre com o resquiço das ditaduras passadas os presos sofrem torturas de todo tipo, so para ilustrar o reino unido separou 100 presos deu boa educaçao profiçao alimentaçao e ao sair emprego, recuperaçao total.