A pouco mais de duas semanas das elei??es presidenciais, as pesquisas eleitorais mostram uma clara polariza??o pol?tica entre duas tend?ncias extremas ? o bolsonarismo e o lulismo ? que pode levar a uma disputa do segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, ambos com alta taxa de rejei??o. De um lado, o reacion?rio e autorit?rio deputado Bolsonaro, saudosista da ditadura que despreza e agride os direitos civis, politico completamente despreparado para ser o chefe de Estado de um grande pa?s como Brasil e no meio da grave crise econ?mica e social. De outro lado, Haddad intensifica o culto ? personalidade do ex-presidente Lula, pr?tica nociva do populismo, e desperta o temor da volta da pol?tica econ?mica que levou o pa?s ao desastre e da hostilidade ?s institui??es democr?ticas (judici?rio e imprensa). Enquanto o eleitorado se inclina por estes dois extremos, as outras vertentes pol?ticas est?o fragmentadas e divididas em v?rios candidatos, muitos deles com grande afinidade na politica macroecon?mica, no respeito ?s institui??es democr?ticas e na defesa de reformas estruturais para tirar o Brasil do atoleiro. Esta configura??o pol?tica ? polariza??o extremada e fragmenta??o pol?tica – est? gerando, nos ?ltimos dias, v?rios chamados de reunifica??o das for?as pol?ticas que rejeitam os dois extremos do confronto eleitoral. Movimentos sociais, intelectuais e politicos v?m defendendo e recomendando a constru??o de uma alternativa ? ?marcha da insensatez?, na express?o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em carta aos eleitores e eleitoras divulgada nesta quinta-feira. Embora seja dif?cil imaginar uma reunifi??o de candidatos, cada um com seus compromissos e interesses, o receio de um segundo turno t?o radicalizado e, mais do que isso, a elei??o de um dos dois polos ? bolsonarismo e lulismo ? pode estimular uma reorganiza??o radical da paisagem eleitoral.
Postagens recentes
-
Será que agora vai?nov 22, 2024
-
Jornada de trabalho e produtividadenov 22, 2024
-
Onde está o nexo do Nexus?nov 22, 2024
-
Janja xingou e levou um sabão da mídianov 22, 2024
-
Brasil, o Passadonov 22, 2024
-
Camões, 500 Anosnov 22, 2024
-
Última Páginanov 22, 2024
-
O ódio político no Brasilnov 15, 2024
-
Quem mentiu: Trump, Putin ou The Washington Post?nov 15, 2024
Assinar Newsletter
Assine nossa Newsletter e receba nossos artigos em seu e-mail.
comentários recentes
- José clasudio oliveira novembro 20, 2024
- helga hoffmann novembro 19, 2024
- Elson novembro 19, 2024
- Marceleuze Tavares novembro 18, 2024
- Keila Pitta Stefanelli novembro 16, 2024
Alcides Pires A Opinião da Semana Aécio Gomes de Matos camilo soares Caruaru Causos Paraibanos civilização Clemente Rosas David Hulak democracia Editorial Elimar Nascimento Elimar Pinheiro do Nascimento Eli S. Martins Encômio a SPP Estado Ester Aguiar Fernando da Mota Lima Fernando Dourado Fortunato Russo Neto Frederico Toscano freud Helga Hoffmann Ivanildo Sampaio Jorge Jatobá José Arlindo Soares José Paulo Cavalcanti Filho João Humberto Martorelli João Rego Lacan Livre pensar Luciano Oliveira Luiz Alfredo Raposo Luiz Otavio Cavalcanti Luiz Sérgio Henriques manifestação Marco Aurélio Nogueira Maurício Costa Romão Paulo Gustavo Política psicanálise recife Religião Sérgio C. Buarque Teresa Sales
Creio que haverá uma reaglutinação expressiva e até surpreendente. Mas duvido que seja suficiente para evitar o desastre da polarização anunciada. Temo que escutemos a velha cantilena: se tivéssmos pelo menos mais dez dias de campanha…
Fernando
Estamos vivendo tempos sombrios, na medida em que a escolha será entre: a dúvida da insegurança, bolsonarista, e a certeza da insegurança, petista. De um lado, o risco de ferimento das bases democráticas, por outro, a certeza da vitória e retorno do clientelismo. Mediante tal cenário, anular o voto seria maior ato de protesto!
Um editorial equilibrado e sábio, apontando para a questão crucial das eleições presidenciais. A História ensina que em tempos de crises generalizadas, tende a haver uma disputa entre propostas extremadas. Sendo assim, cabe a nós – eleitores conscientes e livres – votarmos para fortalecer posicionamentos moderados (centro-esquerda ou centro-direita), desde que firmes quanto a inevitabilidade de reformas profundas para o país.