A oposição entre a essência e a aparência está presente no mundo da política. Uma das interfaces mais comuns está ligada à imagem do administrador público de perfil técnico, supostamente moderno, pois em sintonia com as melhores práticas em vigor nas grandes corporações. No entanto, não deixam de incorrer em ações opostas a isso. Ações do governo paulista auxiliam na compreensão do problema.
Portaria publicada em 28 de julho de 2023 determinou que os diretores das escolas públicas da rede estadual avaliassem o desempenho de seus professores. Eles foram incumbidos de assistir às aulas e preencher os relatórios, de periodicidade bimestral, para posterior encaminhamento às Diretorias de Ensino. A destinação dos relatórios não foi informada.
Na semana seguinte, a Secretaria de Educação divulgou a decisão do governo paulista de sair do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD), coordenado pelo Ministério da Educação, voltado para estudantes do ensino fundamental e médio a partir de 2024. As repercussões, evidentemente, não tardaram. Os especialistas em educação se opuseram às mudanças.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) realiza, em algum nível, o gerenciamento de sua imagem pública, buscando conduzir o processo da forma mais eficiente possível e consolidar a imagem de “gestor técnico”. As alterações no campo educacional ferem mortalmente o trabalho de gestão de imagem. Há problemas de três ordens: conteúdo, forma e timing.
O conteúdo dessas ações fere a razoabilidade para uma política pública, revelando uma essência antieconômica, mas também antipedagógica. Não faz sentido algum renunciar a um investimento da ordem de R$ 120 milhões em livros do PNLD. Ademais, os livros didáticos não entram em conflito com o material alternativo apostilado, anunciado pela Secretária de Educação.
Com relação à forma, as medidas foram apressadas e divulgadas sem debate com a comunidade. Portanto, não é estranho ao quadro a ausência de treinamento para os profissionais da educação (professores, gestores etc.). Seja qual for a avaliação realizada pela administração Tarcísio de Freitas, as medidas escancararam a desconsideração com a cultura escolar.
O timing dessa política não poderia ser pior. Lançada após o governo Bolsonaro, antagônico a várias categorias profissionais (educadores, jornalistas, intelectuais, etc.). Ademais, nos últimos anos o clima de vigilância e perseguição ao professorado foi estimulado pelo movimento Escola sem Partido, a pretexto de combater a doutrinação em sala de aula.
Em suma, é lamentável que ainda se veja ações centralizadoras na administração pública, como nos episódios envolvendo a Secretaria da Educação paulista. Uma administração que se queira moderna – uma “gestão técnica”, portanto – as consideraria anacrônicas. Logo, essas ações não reúnem os elementos mínimos para que sejam tratadas como uma política pública.
Se o Goverador Tarcísio de Freitas está de algma contrariando o ponto de vista de um educador tradicional de Humanas da USP, ele está no caminho certo. O conteúdo acima é ‘tão importante’ quanto ao Campeonato de Truco aqui do bairro…
O ex Presidente Bolsonaro não é antagônico a nada nem ninguém (a não ser criminosos), e nenhuma profissão específica, muito pelo contrário! ele vive dando entrevista a grandes jornalistas brasieiros e internacionais que honram o diploma que carregam. Ele é assim como eu, contra o verdadeiro câncer na sociedade brasileira, que é a militância política e falta de ética e caráter de ‘profissionais’ de comunicação enviesados com ideologias destrutivas e ditatoriais que tem certa visibilidade e podem formar opiniões equivocadas de massas de ignorantes (como sugere a teoria de Antônio Gramsci e a Globo faz com maestria), a exemplo do que acontece já há algumas décadas no Brasil. Ele assim como eu, também é contra quem defende a tal ‘Pedagogia do Oprimido’, que nasceu de uma espécie de romantização da desgraça do ponto de vista do internacionalmente conhecido filósofo brasileiro Paulo Freire, sobre o tal ‘Manifesto’ em prol do proletariado lançado pelos elitistas Marx e Engels em 1848, que é nada mais que uma compilação de idéias e opiniões fadadas a destruir qualquer resquício de descência, moral e ordem no processo evolutivo de qualquer povo ou nação: Educar para criar revolucionários. De lá para cá o sonho de Marx e Engels deu muito certo: Só os elitistas Lenin, Stalin, Mao-Tse-Tung, e Fidel Castro exterminaram + de 110 milhões de vidas com suas revoluções… Boa Paulo Freire…
O ‘patrono da falta de educação brasileira’ aliás tinha razão: a educação para a revolução já fabrica adolescentes que batem em professor (que tiro no pé), batem na mãe e se deixar mata a família toda. Viva la revolución!
Maaaaaasssssss, por sorte temos finalmente uma grande figura com altíssima capacidade técnica e ética para gerir o meu estado, o estado de SP, graças a Deus! E se é para a caneta fazer valer algo, que faça valer as restrições contra a doutrinação em sala de aula, contra qualquer abertura para chance de doutrinação comunista de rebanho que vem acontecendo há algumas décadas por aqui.
O Clipe do Pink Floyd, ‘Another briak in the wall’ de 1979 ilustra tudo isso muito bem… Acho que o Sr foi moído pela máquina professor. Sinto muito.