Os líderes islâmicos de várias partes do mundo condenaram com veemência o ataque criminoso de autodenominados seguidores de Maomé ao semanário Charlie Hebdo nesta quarta feira negra da história da humanidade. De acordo com eles, a violência não encontra base nos ensinamos do islamismo que “professa a paz e o respeito à vida”. Estas vozes lúcidas e pacifistas do islamismo contrastam totalmente com grosseiro fanatismo de seitas e grupos islâmicos, como se vê agora no brutal atentado terrorista à vida e à liberdade de imprensa, particularmente, à liberdade da sátira e do humor crítico. Como disse o escritor Salman Rushdie, “a arte da sátira tem sido a força pela liberdade e contra a tirania”. É verdade que o ódio e o fanatismo religiosos são fenômenos recorrentes ao longo dos tempos e de parte de várias religiões (basta lembrar a Inquisição, as Cruzadas e a Jihad), sempre com grande violência contra aqueles que não seguem as suas normas e os seus rituais. Nas últimas décadas, a violência e o fanatismo religiosos têm sido a marca do islamismo com atentados terroristas contra cidadãos, instituições e, agora, órgão de imprensa. Na década de 1980, o líder máximo mulçumano no Irã, Ayatolah Khomeini (apoiado pelo músico britânico Cat Stevens, convertido ao islamismo), decretou a morte do escritor Salman Rushdie pela blasfêmia que teria cometido ao Corão com seu livro de ficção “Versos satânicos”. Por outro lado, o fanatismo e o terrorismo islamismos têm gerado, como desastrosa resposta, o crescimento da xenofobia nos países desenvolvidos, misturando medo e repulsa às manifestações desta religião com milhões de seguidores em todo mundo. Lamentável! Deprimente! “Nós somos Charlie”
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Na verdade, esse editorial, disse o que nós pensamos e, muitas vezes não temos oportunidade de dizer. Parabéns!
Verdadeiramente , revoltante esse ataque terrorista desses terroristas fanáticos, com uma concepção totalmente equivocada dos ensinamentos do islamismo tendo tendo desta vez direcionado o seu ódio, para a liberdade de imprensa, um direito constitucional , a liberdade de expressão !!!
Muito bom o editorial! Devemos acrescentar o que foi dito (creio que pelo Ziraldo) que também vivemos, aqui no Brasil, durante a ditadura militar, o horror dos atentados ao Pasquim, para não falar da censura ao Millor (Pif-Paf), aos nossos jornais…Prisão e tortura física e psicológica a vários jornalistas, de vários periódicos brasileiros, em todo o país. Devemos insistir na importância de mobilizar o conjunto da população, para que fatos como este não aconteça entre nós e no mundo inteiro. Para que alguns (ainda bem que poucos) não repitam a “saudade da época da repressão…”.
El caso requiere, además del rechazo a la masacre, revisión de la política francesa hacia este grupo religioso, que incluye también ciudadanos franceses. Creo, por algunas medidas de gobierno previas a esta crisis, que ha existido un mal manejo oficial de la política religiosa. De alguna forma los mahometanos han sido convertidos por el gobierno francés en los nuevos hugonotes.
Apoiado. Bela idéia de colocar Charlie na capa. E linda a ilustração da criança em lágrimas. É comovente, e resume o mais triste da situação, depois dos assassinatos: o medo de muçulmanos democráticos, que são também vítimas dos fanáticos
Há uns errinhos tipográficos, mas imagino que é a pressa e a emoção do momento.
Por mais que choquem estes atos terroristas, que violentam nossos princípios ocidentais de liberdade, de livre pensar e manifestar ideias e valores, não podemos esquecer que o horror de atitudes extremistas acompanham o cotidiano dos orientais,como na Síria, Iraque, Arábia Saudita, Paquistão, Sudão, Afeganistão,Nigéria, oriundos de uma mesma região, seguidores, como afirmam, dos mesmos princípios religiosos, e adoradores do mesmo deus,que seguem massacrando comunidades, desrespeitando mulheres, crianças. São constantes os atos de terror e de desrespeito aos princípios gerais de direitos humanos consagrados (mesmo que, também desrespeitados) por nós ocidentais.
É muito importante fazer algumas análisesobre e perguntas:
1) Qual tem sido a política bélica internacional da Otan nos últimos 30 anos?
2) Quais são as corporações que produzem os artefatos que esses jovens empolgados (que não é sinônimo de motivados) se serviram nesses (e outros) atentados?
3) Será que existe nas lideranças que compõem as reuniões dos G8 e G20 uma disposição para PROPOR (e não IMPOR) uma solução definitiva para a questão do Oriente Médio livre de qualquer interferência da INDÚSTRIA DO PETRÓLEO?
Se alguém conseguir resposta para essas questões, TALVEZ encontre um CAMINHO para o FINAL DA AÇÃO TERRORISTA no Mundo.
Creio que o Sr. Marcus Vinicius, com os seus apropriados questionamentos, se posiciona melhor sobre o que temos visto e ouvido falar do comportamento dos povos orientais, particularmente daqueles situados no Oriente Médio.
Década de 50, Ginásio Pernambucano. Ainda soam nas minhas ‘oiças’ as palavras do meu antigo Professor de História, Prof. Pessoa de Melo, abordando a história doa árabes, e vaticinando que nós, adolescentes de outrora, ainda iríamos ouvir falar e muito daqueles povos, por conta do orgulho deles do seu passado e também do pouco reconhecimento do Ocidente pela sua rica história. O petróleo começava ganhar importância e espaço no mercado. Muito embora não existisse na época o fenômeno das comunicações dos dias de hoje e do baixíssimo hábito da leitura entre nós na época, quase nada se sabia e/ou se ouvia falar dos árabes, da importância da sua cultura, a não ser algumas informações (fantasias?) em alguns livros de sucesso, tipo ‘Ali Babá e os 40 Ladrões’, O homem que calculava etc.
Religião: há milênios culminando em mortes.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM
Artigo 18.º
Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de credo, assim como a liberdade de manifestar a sua religião ou credo, sozinho ou em comunidade com outros, quer em público ou em privado, através do ensino, prática, culto e rituais.
?#?jesuischarles?
É fato que a prática religiosa (nem todas) é consequência direta daquilo que as pessoas acreditam ser verdade, tanto no mundo exterior quanto dentro delas.
Crenças têm consequências e foi o caso da França. Morte pela “honra” de Maomé!
Os “mártires” vão direto para o paraíso e asseguram um lugar para seus entes queridos por lá.
Milhões, milhões e milhões de mortes se devem diretamente à religião ou ao uso indireto e sabidamente malicioso dela.
Para mim, há inúmeras razões para descredenciar a religião em sua condição de ‘guia moral’. Não há vinculação.
Podem haver inúmeros motivos, mas é certamente a religião o cerne da morte; é a campeã de todas as motivações/justificativas diretas ou indiretas de grandes guerras, genocídios e tudo o mais.
Wow. E Hitler era um senhor bem religioso! !!
Em todos os textos que li,há a preocupação dos autores em deixar claro que a “barbárie de Paris” não tem nada a ver com a religião islâmica, é coisa de terroristas. Interpreto como medo, pavor do Ocidente, porque, caso contrário, estaríamos perdidos. É como se alguém dissesse que a Inquisição não teve nada a ver com o Cristianismo. E teve. Tudo foi feito em nome de Jesus. Os seguidores de Maomé suportaram toda a barbárie cristã durante séculos. Agora, com acesso a armas modernas, não suportam mais nem caricatura do profeta. Tudo é feito em nome dele e de Alá. O fim da tragédia só seria possível com o fim das religiões. Como elas jamais serão extintas, a barbárie vai continuar.