Severo Machado
Odeio Nietzsche que odiava bebida alcoólica. Nietzsche odiava o álcool com a mesma intensidade com que odiava o cristianismo. Com uma diferença, porém: este era sintoma de sua ambivalência, já que foi poderosamente influenciado por ele. O álcool ele o odiava de forma coerente, pois nunca se meteu com esse tipo de má companhia. Se há uma má companhia que longamente frequentei, além das mulheres que tenho o dom de tornar piores do que são, é a má companhia do álcool. Há muito sei que ele é incompatível com meu organismo. Quando com ele me meto em bares, festas e outros ambientes pouco recomendáveis, no dia seguinte pago a conta com multas e juros extorsivos. O álcool sempre me deixa de ressaca, não importando sua qualidade. Pior: detona minha rinite alérgica, me castiga o corpo e me abate com o peso da sonolência e da dor de cabeça.
Por que então com ele me meto, se comprovadamente me faz mal infalível e previsível? Antes de tudo, ele tem o poder mágico de tornar as pessoas interessantes, como apropriadamente observou certo alcoólatra inglês. Como não as suporto a cru e sóbrio, preciso beber para torná-las o que não são ou tornar-me eu o que elas gostariam de ser ou que eu fosse. Além disso, ele é o mais eficaz corretivo da timidez que conheço. Sei que falam de mim, sei que zombam de mim quando baixo a guarda e confesso esta fraqueza: sou tímido incorrigível. Não me acreditam simplesmente porque dou em cima das mulheres antes que cruzem as pernas, também porque sou grosseiro e não raro brutal. Como há muito desisti do divã de Lúcio Astrolábio, que me extorquiu uma montanha de salários sem me fornecer o mais vago sinal de cura, preciso ocasionalmente fazer das minhas crônicas um divã sem guichê.
E assim vou eu bebendo. Houve um tempo em que bebia mais que o razoável ignorando todo tipo de sinal vermelho. Fazia mal antes a mim do que ao próximo, mas era a via mais curta para a cama das mulheres que cruzava na noite, no bar, na festa e até no bordel, pois sou do tempo em que o bordel era uma instituição espacialmente estabelecida para salvaguardar a estabilidade e permanência da família. Depois que todo mundo passou a fazer em todo o mundo o que antes era privativo do bordel e do quarto da empregada, a família não se desagregou, mas sofreu mutações tão radicais que algumas passaram a confundir-se com um bordel.
Melhor voltar ao copo já quase vazio. O que preciso é esvaziá-lo de vez. Quero dizer, preciso aprender a odiá-lo com a mesma intensidade coerente de Nietzsche. Aliás, é difícil imaginar filósofo mais incoerente do que ele. Quando estou sozinho comigo, pouco me custa esvaziar o copo ou simplesmente prescindir de enchê-lo. Não que eu me considere boa companhia para mim próprio. O que de mim me salva e comigo me reconcilia é a poderosa força narcísica que nos governa. Sendo assim, racionalizo o que sou de pior, abraço minhas mais baixas baixezas e acabo sempre vendo no espelho o melhor ser humano que conheço.
O problema é conviver, embora Drummond tenha escrito que viver é conviver. Aí vai outra incoerência típica desse povo que pensa, que pensa mais do que vive, como é o caso dos intelectuais. Drummond gostava tanto de conviver que se refugiou na poesia, sua via de fuga do suicídio, ou pelo menos da incapacidade crônica de tolerar as formas rotineiras de convívio. Como não sou poeta e de resto odeio a poesia, salvo quando empregada para levar mulher para a cama, reconheço minha necessidade do outro sem sacrificar a coerência em benefício de um verso ou frase citável. O problema é que em mim a necessidade se traduz em via de colisão, em timidez mascarada nas vestes da grosseria e da brutalidade sem cálculo. Recorrendo ao menor dos males, prefiro quase sempre encher o copo e logo esvaziá-lo. Quem estiver por perto que se cuide.
E assim vou eu bebendo e me sofrendo. No dia seguinte estou inutilizado. Dói-me a cabeça, dói-me o corpo lasso, dói-me a dor que arrebenta em espirros, secreção irritante, a incapacidade de governar minha vida rotineira. E tudo por causa do álcool do qual dependo para tornar o outro interessante e me dar coragem para dar em cima das mulheres. A ressaca me engrossa o sangue contra o álcool fazendo-me jurar juras que logo desacredito diante da primeira garrafa que me aparece. Afrouxo meu ódio contra Nietzsche como se essa artimanha imprimisse eficácia a meu ódio contra o álcool fazendo-me assim negá-lo para sempre. Mas logo sobrevém outra bebedeira logo seguida de outra ressaca acachapante e novas juras de ódio e suspensão da dependência.
De algum tempo para cá, somei ao ódio crescente ao álcool uns bambos exercícios da vontade sempre vulnerável ao prazer, ao mínimo esforço, ao caminho mais curto entre o desejo e seu objeto, entre o bêbado e a garrafa. O diabo é que a tentação salta sobre mim em cada canto da casa, em cada esquina de rua, em cada TV ligada. Como no Brasil há TV ligada até nos sanitários, igrejas e bibliotecas, como escapar dos publicitários implacáveis na sanha de me corromper, de me tornar um alcoólatra? Pior é que não me vendem a cerveja suadinha escorrendo volúpia e prazer. Vendem-me a gostosa suadinha que a imaginação libidinosa confunde com a lata ou garrafa.
Sei que dirão que a culpa é minha, a culpa é de todo alcoólatra que não tem caráter nem energia para resistir à tentação. Afinal, como sempre dizem depois da orgia, “beba com moderação”. Fazem da hipocrisia mercadológica o mesmo que um puritano faria num bordel. Como beber com moderação quando tudo me convida, quando tudo me provoca a beber imoderadamente? Pensando bem, vou parar de odiar Nietzsche para concentrar meu ódio nos publicitários e na maldade do semelhante, causa real das minhas bebedeiras incuráveis.
Recife, Bar do Batata, 2 de abril 2011.
Maravilha de conto/crônica, pouco importa a classificação. Texto para se ler com prazer e graça, pela ironia inglesa, fina, pela escrita. Bem vindo à “Revista Será?”
Teresa querida: Senti-me tentado a lhe responder antes, logo que li seu comentário tão generoso. Mas o fato de me escudar num pseudônimo evidentemente me constrangia ao silêncio. Agora posso rompê-lo, pois o comentário de Helga Hoffman, radicalmente oposto ao seu, pareceu-me de uma incompreensão tão espantosa, embora compreensível, que não resisti à tentação de declarar publicamente: Severo Machado c´est moi. Enfim encontrei uma razão para parafrasear a frase famosa de Flaubert. Espero que você e Sebastião tenham enriquecido exportando a plantação de feijão do seu latifúndio mineiro.
Registro só para constatar, mais uma vez, que as pessoas são mesmo muito diferentes entre si. Podem até estar de acordo sobre certos pontos, mas aí chega algum ponto em que a divergência é grande: tenho horror a alcoólatra. Não tenho horror a álcool. Tenho horror total e absoluto a alcoólatra, não aguento bêbado, não quero chegar perto, quero ficar bem longe. Horror e nojo, mesmo do sujeito ou sujeita que nem conheço e que passa a meio metro de distância em um restaurante. Tenho vontade de fugir do lugar. Então, li dois parágrafos e não consegui continuar. Não me interessa o elogio da bebedeira, nem mesmo a leve, nem mesmo escrita com brilhantismo e ironia. Sobre álcool, só consigo ler o que dizem os médicos, ou psicanalistas. Sim, eu sei que é trauma: fui casada 9 anos com um tipo maravilhoso, porém alcoólatra. Uma das melhores coisas que fiz na vida foi me juntar com ele, mas a melhor coisa que fiz na vida foi deixá-lo. Um alivio. E de tudo que li e ouvi sobre o assunto, sei que dependência química, também no caso dos alcoólatras, é incurável, ou quase: com toda a assistência e tratamento, não mais que 10% consegue se curar da dependência. Portanto, divirtam-se. E acreditem que Haddad vai conseguir salvar o pessoal da cracolândia! Talvez tivessem cura em grandes fazendas cercadas, cultivando a terra, e totalmente impedidos de ter acesso às suas drogas. Ah! sim, eu sei que há gente que produziu obras importantes (artísticas) sob efeito de substâncias psicotrópicas, álcool inclusive. Mas eu não gostaria de estar por perto de gente assim. E quem dirige sob efeito do álcool, então, deve ser preso e ter carro e carteira de habilitação confiscado, e depois passar a trabalhar na seção de traumatologia de um hospital.
Cara Helga: Confesso que li sua rejeição intransigente ao alcoolismo com tanto espanto que não resisti à tentação de desvelar a autoria da crônica (ficcional, vou logo frisando). Bem, mais adiante compreendi suas razões de fundo subjetivo. Decidi publicar a crônica sob pseudônimo por recear, escaldado pela experiência, que lessem uma crônica ficcional como se fosse um documento biográfico. Embora seja tão elementar a distinção entre literatura e ficção (reitero que o texto é uma crônica ficcional), mesmo leitores tão cultos e inteligentes como você são traídos pelo viés subjetivo da recepção de textos e incorrem nesse tipo de redução. Em suma, Severo Machado sou eu, que bebo muito moderadamente, até porque tenho, de fato, rejeição orgânica ao álcool. Este é talvez o ingrediente mais verdadeiro da crônica. Também me escudei no pseudônimo porque meu narrador diz coisas (sobre a mulher, por exemplo) que nem digo nem penso. Acho que seu comentário justifica minha prudência.
Caro Fernando: Veja a força provocativa do seu texto. Brilhante a ponto de provocar o extraordinário maniqueismo manifestado por Teresa e Helga. Curiosamente, o antagonismo da opinião oferecida por elas carrega uma profunda afinidade: Helga desnuda-se e admite que sua experiência foi a melhor e a pior coisa de sua vida, enquanto Teresa delirou “com prazer e graça” com a sua escrita. Conclusão pragmática – todos têm razão. Parabéns amigo.
Meu caro Ivan: Essa arenga provocada por um alcoólatra ficcional está me trazendo belas surpresas. Uma delas é o seu comentário, que juntei ao uísque e rememorei nosso encontro no apto. de Lavínia. Foi quando conheci você e Fernando Dourado pessoalmente. Um dos pontos altos daquela noite foi o nosso dueto, você e eu, cantando João Valentão, de Caymmi. Aliás, prometi ir um dia ao seu apto. para cantarmos a canção novamente, desta vez acompanhados pelo meu violão. Não esqueci isso, Ivan. O que houve é que nunca mais tive vontade de arranhar meu violão e então fiquei encabulado de ir até você para torturar seus ouvidos com as minhas cordas bambas. Um abraço.
Fernando,
E eu que já me empolgava com o concurso desse novo colaborador, tive que tirar o cavalo da chuva ao saber de quem se tratava. Fiquei quase decepcionado, mas não a ponto de deixar de parabenizá-lo pelo texto limpo, escorreito e simpático.
Sou desses que devotam uma simpatia toda natural aos bêbados. Creio que ela começou na infância, em Garanhuns, onde via o ilustre “Bode Cheiroso” tomar suas carraspanas a céu aberto.
Ainda gosto de amarrar uns porres e não sou de escolher muito a ocasião. Se for o dia, sigo o padrão Iéltsin. A idade, contudo, refreou a sofreguidão com que tomava uns dez litros de uísque Black and White ao mês. Virei uma pálida sombra de mim mesmo.
Tenho ainda dez dias de leão ao ano, contra centenas de dias de ovelha. Como regra geral, bebo só vinho e cerveja. Esporadicamente, como na recente viagem à Armênia, bastante conhaque. Um mês por ano, suspendo tudo. Mas fico a tal ponto insuportável que os amigos me evitam até o fim do período.
Saúde e grande abraço,
FD
Fernando: Minha atração pelos bêbados deriva antes de tudo da literatura. Alguns escritores que muito admiro foram alcoólatras. Também bebi muito na minha juventude, apesar da minha rejeição orgânico a álcool. Neste sentido, a voz de Severo Machado é também a minha. A motivação para escrever a crônica derivou precisamente de algumas doses de uísque que no dia seguinte deixaram-me imprestável. Não importa a qualidade da bebida, sempre tenho reações semelhantes às que descrevo na crônica. Achei que seria interessante a ideia de escrever livremente uma crônica ficcional na voz de um alcoólatra que tem rejeição orgânica a álcool. O resto inventei ou aproveitei da minha experiência com pessoas que bebem mais do que eu. Para minha surpresa, Helga leu a crônica ao pé da letra e assim acabei me denunciando por trás do pseudônimo. Seu comentário é já o embrião de um artigo. Quem sabe escrever e tem imaginação fecunda, como você, tira leite de pedra. Um abraço, Fernando.
Amigo Fernando,
Vejo que acertei na mosca, quando, conversando com os outros editores, classifiquei o seu trabalho como conto, e não crônica, embora uma classificação como essa tenha pouca importância. O conto é quase sempre ficcional. A crônica, quase sempre confessional e calcada em “flashes” da realidade. Nunca adivinharia o seu verdadeiro autor. E agora, que ele se apresenta, aqui vão meus cumprimentos. Faço coro a Teresa: o trabalho é de muito bom nível,valoriza a nossa revista.
Meu caro Clemente: Também incluo meu texto na categoria do conto, embora eu próprio esteja me referindo a ele como crônica ficcional. Você sabe que esses conceitos literários são muito fluidos ou ambíguos. Quando o conto tem os limites de uma crônica, compreendida no sentido literário do termo, é sempre questionável a distinção. Você põe o dedo numa questão essencial: a crônica contemporânea (como as de Rubem Braga, Drummond etc) tende a aderir à realidade cotidiana. São os flashes de realidade a que você se refere. Mas a distinção é tão complexa que meu cronista preferido, Rubem Braga, escreveu crônicas admiráveis tanto recriando e dilatando flashes da realidade quanto injetando imaginação ficcional no texto. Um abraço, Clemente. E aquele texto que imaginei resultando do nosso último encontro? Pena que não saio.
Não consigo ver a diferença entre a apologia ao álcool em ficção, ou como depoimento pessoal bem escrito. A minha declaração de desgosto com a apologia ao álcool não tem nada a ver com a suposição de que o autor fosse um bêbado. Nem achei que o autor fosse alguém em frequente estado etílico. Achei que fosse alguém que queria mostrar que leu Nietzsche sem precisar falar desse tal filósofo supostamente nazista. Após a declaração de que é ficção e do rapidíssimo aparecimento do real autor, o meu horror e nojo de bêbados não se altera. Eu vi bêbados jogados pela rua em Moscou, e vi como os moscovitas eram gentis com bêbados. Também vi, surpresa, bêbados nas ruas de Estocolmo em um sábado à noite. Surpresa, por que admirava (e admiro) a Suecia, e amava o sueco Goran Ohlin (que aliás, bebia demais, não chegava a ficar bêbado inconveniente, mas morreu cedo de câncer do estômago). Eu vi o Mauricio ficar lá, deitado no chão, no gramado de alguma casa de Brasilia, sem conseguir ir p’ra casa antes de curar a ressaca, ficar horas deitado lá. Realmente, vendo paraplégicos por acidente de trânsito envolvendo álcool, como eu vejo de vez em quando no Instituto Vita, tenho mesmo total e absoluta incompreensão com apologia do álcool. Aliás, para confirmar mesmo que sou parte de um “outro mundo”, sei inclusive que álcool é um dos componentes da epidemia mundial de obesidade (mais grave nos Estados Unidos, no México e no Brasil). Vocês podem chamar de incompreensão: eu reafirmo que é mesmo horror de bêbado, mesmo na ficção. Se você acham “chique” fazer poesia e literatura com o “estado eufórico” é, talvez, porque só tenham visto bêbado “chique”. Aguardo literatura sobre a miséria, o sofrimento, a degradação, os vômitos e a loucura do alcoolismo.
Helga: Embora compreenda suas motivações subjetivas que a induzem a ler meu conto (vou agora seguir a classificação proposta por Clemente Rosas), preciso ressaltar que você o lê de um ponto de vista que distorce os sentidos objetivos do texto. Para começar, o conto não é uma apologia do alcoolismo. Pelo contrário, a narrativa é tecida no timbre da ironia e do humor, a começar pelo título: o narrador é um alcoólatra tomado pela alcoolfobia. O desenvolvimento é livremente associativo. Nietzsche entre na história apenas por ter aversão a álcool. Nada mais torna necessária qualquer alusão a ele. O narrador sofre antes de tudo as reações orgânicas adversas detonadas pelo álcool. Apenas esses sintomas são autobiográficos. Ele luta para parar de beber. Incapaz, acaba culpando até a mídia com sua publicidade celebrante do alcoolismo. Parece que você não percebe esses elementos de humor no modo, por exemplo, como ele se refere à lei cretina (típica do Brasil) do “beba com moderação”. Diante disso e outras coisas que não vou esmiuçar, pois não cabe ao autor guiar a leitura do leitor, custa-me aceitar o argumento de que meu conto é uma apologia do alcoolismo. Lido no seu registro, ele fica parecendo uma reportagem de jornal. Um abraço.
Fernando, preferia que você permanecesse Severo Machado e que não respondesse à todos os comentários. Severo Machado se mostrou um cínico despudorado, mas inteligente e arguto, como existem e imaginamos muitos. E, confesso, ele me fez viajar pelo universo da bebida. Não bebo, nunca bebi, a não ser 1 ou 2 doses de uísque, ou 2 cervejas pequenas, em festas ou bares. Não consigo mais que isso, embora agora já mais velho tenho pensado em viver grandes bebedeiras. Em casa, com poucos amigos, nunca nas ruas. Tenho pavor de perder o controle, de cair na rua, de dizer besteira. Apenas 2 vezes na minha vida, e no carnaval, isso aconteceu. O trecho abaixo de seu conto/cronica é uma grande verdade, embora nunca tenha me contagiado:
¨Por que então com ele me meto, se comprovadamente me faz mal infalível e previsível? Antes de tudo, ele tem o poder mágico de tornar as pessoas interessantes, como apropriadamente observou certo alcoólatra inglês. Como não as suporto a cru e sóbrio, preciso beber para torná-las o que não são ou tornar-me eu o que elas gostariam de ser ou que eu fosse¨.
Engraçado que meu filho, hoje com 35 anos e casado, sempre bebeu, e muito. Não se tornou um alcoólatra, mas já destruiu uns 2 carros pelos idos dos seus 20 anos, e já o encontrei esparramado no chão em uma festa com seus e suas pares. Ele diz uma verdade: eu não bebo porque não gosto muito de conversar, de farrear com os amigos. Sou mais fechado, circunspecto. E quem gosta de conversar, papear, trocar, bebe e bebe. Acredito que ele é mais feliz do que eu.
Fernando,
Somente hoje dei uma passada rápida na nossa “Revista Será?” e constatei ser você quem está por trás de Severo Machado. Relendo, constatei seu estilo. E isso não é pouco. Só escritores conseguem essa façanha de imprimir um estilo próprio aos seus escritos. De nossos colaboradores, você e Clemente se destacam, a meu (humilde) juízo.