Com a condenação de importantes líderes do PT-Partido dos Trabalhadores pelo STF-Supremo Tribunal Federal, ressurgem as críticas à mídia brasileira, mais uma vez acusada de perseguição tendenciosa aos petistas. Sem entrar no mérito do julgamento, menos ainda da cobertura da imprensa ao caso, é fundamental ressaltar que a imprensa e a liberdade de expressão são pressupostos centrais da democracia. E que a democracia na mídia é assegurada pela existência e convivência de múltiplos e diversificados órgãos de imprensa que expressam a complexidade e os conflitos de interesse na sociedade; e não pelo o chamado “controle social” ou instâncias do Estado que filtrariam e controlariam a informação para alcançar uma pretensa verdade.
A democracia da informação se completa, no mundo contemporâneo, com a crescente propagação e intensa atuação das redes sociais na difusão e troca de informação e conteúdos em alta velocidade e enorme abrangência. Esta malha diversificada e sem hierarquia de meios e veículos de informação deve ser regulada apenas por conjunto de regras, normas e responsabilidades (que já estão previstas na legislação brasileira) e pela ética jornalística.
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