Primeira constatação: o sistema representativo da democracia brasileira vive uma grave crise com o Congresso totalmente descolado da sociedade, dos problemas e dos desafios do Brasil, deputados e senadores ensimesmados nos seus interesses privados. Segunda constatação: a revolução na tecnologia de informação e comunicação criou um espaço amplo e rápido de manifestação direta da visão de mundo e dos interesses do cidadão e dos diferentes grupos da sociedade, as redes sociais funcionando como meios de participação e pressão política. Estas duas constatações abrem uma reflexão sobre novas formas de representação e participação na democracia brasileira. A dúvida: o que fazer para fortalecer a democracia no Brasil? Democracia direta, cada cidadão e organização com seu smartphone opinando e votando? Não, não é viável nem operacional nas escalas e na complexidade da sociedade moderna e dos problemas e escolhas políticas. O aumento da participação social nestas diferentes formas pode gerar mais controle e pressão social sobre os representantes, mas será sempre difusa, imprecisa e de difícil avaliação do peso, da representatividade e da legitimidade. A Politica Nacional de Participação Social lançada recentemente pelo governo brasileiro não trata da questão central na medida em que apenas estabelece algumas regras de relacionamento da sociedade organizada com o Executivo federal. A democracia brasileira está ameaçada pela crise de representatividade do Congresso. E esta demanda uma reforma política radical: redefinição da estrutura partidária, para acabar com os partidos de aluguel, reforma do sistema eleitoral, para evitar a farra do poder econômico e a mentira dos shows publicitários, e a eliminação das negociatas e da promiscuidade dos parlamentares com seus financiadores e com o Executivo.
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Alcides Pires A Opinião da Semana Aécio Gomes de Matos camilo soares Caruaru Causos Paraibanos civilização Clemente Rosas David Hulak democracia Editorial Elimar Nascimento Elimar Pinheiro do Nascimento Eli S. Martins Encômio a SPP Estado Ester Aguiar Fernando da Mota Lima Fernando Dourado Fortunato Russo Neto Frederico Toscano freud Helga Hoffmann Ivanildo Sampaio Jorge Jatobá José Arlindo Soares José Paulo Cavalcanti Filho João Humberto Martorelli João Rego Lacan Livre pensar Luciano Oliveira Luiz Alfredo Raposo Luiz Otavio Cavalcanti Luiz Sérgio Henriques manifestação Marco Aurélio Nogueira Maurício Costa Romão Paulo Gustavo Política psicanálise recife Religião Sérgio C. Buarque Teresa Sales
perfeito o editorial, precisamos com urgência de limpar todo o congresso de forma radical, quem já passou por ele não podendo mais se candidatar so assim poderemos avançar.
Concordo plenamente com o editorial:reforma política radical .
O Brasil é um país sério e deve ser representado por homens sérios. Os atuais políticos e partidos não representam o anseio do povo. Devem ser destituídos do poder urgentemente antes que se levante o Gigante Adormecido em forma de guerra civil. Governem para o povo ou serão esmagados por Ele.
1 – Voto aberto em todas as esferas
2 – Candidatura INDEPENDENTE
3 – CORRUPÇÃO como crime hediondo, inafiançável e com pena de morte para corrompidos e corruptores.
Sem esses três elementos nunca teremos uma democracia real.
Sem a menor dúvida somente a profunda reforma política pode mudar esse quadro. Começando pelo corrupto processo eleitoral Aí está a origem de todos nossos problemas. Precisamos mudar para abrir espaço para políticos com mais ética e espírito público.