Eduardo Campos não era apenas mais um candidato a presidente da República. Ele era a única novidade no quadro político nacional dominado pela velha e radical polarização entre PT e PSDB. Bastava isso para afirmar que sua morte deixa um enorme vazio na política brasileira e que deve se manifestar na campanha eleitoral. Mais ainda quando se trata de governar o Brasil nos próximos anos. Tudo indica que estes serão tempos muito difíceis e que vão exigir medidas duras na gestão macroeconômica e na orientação microeconômica, para recuperar os fundamentos e melhorar o ambiente de negócios. O Brasil demanda também reformas estruturais que elevem a competitividade e a produtividade da economia brasileira indispensáveis para a retomada do crescimento econômico. Estes enormes desafios numa economia desorganizada e numa sociedade carente de serviços públicos de qualidade exigem qualidades diferenciadas do futuro presidente da República que, em grande medida correspondia ao estilo e capacidade de Eduardo Campos: grande negociador político com especial facilidade de entendimento e convencimento da sociedade e dos partidos políticos, com transito e capacidade de entendimento com os dois grandes partidos (PT e PSDB), e coragem política para tomar decisões ousadas e mesmo impopulares se entender como necessárias. O futuro presidente do Brasil terá que demonstrar capacidade e disposição para negociar com os adversários e com os diferentes setores da oposição e vai precisar de grande competência para convencimento da sociedade das reformas econômicas e sociais. Eduardo Campos enfrentaria uma oposição menos radical e destrutiva, que dificultam a governabilidade, e teria mais facilidade para desarmar os ressentimentos acumulados na disputa pelo poder.
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Concordo plenamento com o editorial acima. No entato, cabe lembrar da importante tarefa de escolher os nossos representantes no Congresso Nacional e Assembleias estaduais. Esses cidadãos, São os verdadaeiros responsáveis pelos rumos de nossa nação. São eles que na maioria das vezes na calada da noite aprovam leis absurdas e fazem acordos em troca de verbas que quase sempre não chegam ao seu destino. Não se governa sozinho! Portanto, escolhamos bem este nosso representante… tendo conciencia que 4 anos é pouco tempo para concertar os varios anos de erros e irresponsabilidade, mas é muito tempo para articular e ajudar a deteriorar ainda mais a situação política e econômica do país.
Para não dizer que se falou apenas de governo, e de tempo de governo e também de competência, de quem se propõe agora a ser governo e para tanto, se acha ungido.
Lembrar que dentre as proposições básicas nas propostas de mudanças que urgia a serem realizadas nos fundamentos da Federação Vazia, o candidato economista brasileiro Eduardo Campos, denunciava o absurdo da manipulação fiscal, na distribuição das receitas do país, nos diferentes níveis da Republica, dita democrática.
E por falar também em Vazio Politico, lembrar ainda, queiramos ou não, fazemos parte deste mundo que desde 2008, range numa crise que afeta indistintamente os bilhões de humanos que gritam por sustentabilidade, paz, estabilidade, justiça, mobilidade, barriga cheia, com muita saúde de preferencia, gratuita. E informar que o maremoto econômico financeiro, passado seis anos, não virou marolinha¨, sem previsão otimista que nos conforte, que será apenas uma década perdida.
Os brasileiros neste momento,principalmente os nordestinos,clamam por uma investigação precisa, sobre o detonamento da aeronave que vitimou Eduardo campos e demais pessoas;uma promissora liderança desse Brasil,que viamos com bons olhos e muita esperança.E se tal investigação declinar que houve sabotagem no mecanismo da aeronave,para forçar a comovente tragédia,que chegue com brevidade e severidade aos culpados.Ainda não consigo acreditar que o Campos,perdeu tragicamente a sua vida.
Adorei a revista e a forma como as pessoas debatem os assuntos nela, realmente ajudam a formar opinião. Seria possível um debate mais amplo sobre as políticas econômicas dos candidatos a Presidente da República? O único meio capaz de discutir e opinar com sobriedade sobre o assunto, sem paixões ou ódios, seria esta midia!
Gostei muito do enfoque de vocês. Precisamos mesmo é de ideias sensatas:
mais diálogo e projetos factíveis e menos trocas de críticas ridículas.
A parte da população pensante do Brasil já se cansou! Menos politicagem irresponsável deveria ser nosso tema daqui em diante!