Os eleitores brasileiros compraram um produto, mas tudo indica que vão receber outro bem diferente e mais parecido com o concorrente. Mas, como a própria candidata disse certa ocasião, vale tudo para ganhar a eleição. Durante a campanha, a presidente-candidata Dilma Roussef repudiou com veemência e reiteradamente um ajuste fiscal para controle das finanças públicas que o concorrente, aliás, nem teve coragem de defender. Mas ela insistia que em chamar os concorrentes, incluindo Marina Silva, de representantes do arrocho. Agora, o anúncio do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, indica que, ao contrário do discurso e contrariando os “intelectuais de esquerda”, seja lá o que isso significa, vamos começar 2015 com um ajuste fiscal. Antes tarde do que nunca, diz o ditado popular. Depois de quatro anos de gastos públicos descontrolados, que levaram a um elevado déficit nominal nas finanças públicas, a presidente que vai receber a herança maldita dela mesma, parece ter aprendido, finalmente, uma lição básica de economia doméstica: não dá para gastar sem controle e acima do que se arrecada a não ser que se esteja disposto a provocar inflação, elevar a dívida pública e perder credibilidade. Em abaixo assinado por mais de 3 mil pessoas, intelectuais e representantes dos movimentos sociais cobraram da presidente eleita “coerência entre discurso de campanha e práticas de governo”. Melhor não, presidente. Mas antes do ajuste, o governo tem que desmontar a armadilha gerada pelo descumprimento da meta de superávit primário definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A maioria da base aliada aprova qualquer coisa, independente do seu mérito mas só se e quando a Presidente atender as exigências de cargos nos ministérios e nas estatais. Acaba logo, 2014.
A opinião desta semana está ótima. Mordaz, fina, inteligente. Só faltou dizer que junto com a Katia para o MAPA pode vir o Lobão para o cultura e o Feliciano para pasta de direitos humanos.
Em abaixo assinado por mais de 3 mil pessoas, intelectuais e representantes dos movimentos sociais cobraram da presidente eleita “coerência entre discurso de campanha e práticas de governo”. O fantasma do Governo se assustando com o próprio reflexo!
DILMA NAO PROMETEU SONHOS… DILMA PROMETEU CONTINUAR GERENCIANDO ESTE PAÍS COMO SEMPRE O FEZ…. OU SEJA, MANTER ARROCHO FISCAL, ARRECADAÇÃO EM ALTA E CRESCIMENTO REAL….. QUEM PROMETEU MUNDOS E FUNDOS FORAM AQUELES PERDEDORES QUE VENCEMOS NAS URNAS E QUE NAO VOU NEM CITAR OS NOMES…. SOMOS O PT REAL SEM MALABARISMOS E SEM VENDER O BRASIL… SOMOS A REALIDADE… TRABALHE COMPANHEIRO… FAÇA A SUA PARTE PQ DILMA É TÃO SOMENTE NOSSA GERENTE… VENHA PENSAR GRANDE CONOSCO….. SOMOS O PT REAL… SOMOS O POVO BRASILEIRO.
R.Lopes, nao use a sua regua para medir o que voce nao conhece e nao sabe. Sua opniao nao se alinha aos fatos. Desça do palanque, o Brasil merece respeito.
Gerenciando como sempre fez? Bahh, omitindo, mentindo, fantasiando…
Só uma palavra pode, ante esse quadro salvar a imagem da política brasileira, IMPEACHMENT. Caso contrário todos, senadores e deputados que aí estão, estarão sendo cúmplices do maior roubo da história desse país, de um caso claro de estelionato onde os eleitores foram claramente enganados. Esses políticos que são os representantes do povo e de seus interesses, estarão mais uma vez mostrando que não estão nem aí para aqueles que depositaram suas esperanças sobre os seus ombros, e escrevendo mais capítulo obscuro e triste da história desse grande país. Temo pela consequência dos atos do governo que aí está, e espero sinceramente que os senhores de bem dessa nação, não fechem seus olhos e atém suas mãos ao verem um povo ,que não sabe o que faz, perecer!!
Remédio recomendado: Reforma Política
“É importante lembrar que a democracia representativa não é a única forma de o povo exercer o poder que lhe atribui a Constituição vigente no país. É legitimo e essencial para a construção da democracia que este poder também seja exercido ‘diretamente’ pelos indivíduos e pelas coletividades, como por exemplo existem hoje em países como: França, Alemanha e Inglaterra. É preciso pois avançar entendendo-se o voto facultativo e o voto distrital”
Senador não estou entendendo bem sua oponi?o com o governo ds Dilma, como pode o Sr. Defender esse Aécio, no minimo estranho…
Caro Alcir:
Este editorial expressa somente a opinião dos editores da revista. O senador Cristovam Buarque é um colaborador, e como tal, responde apenas pelos seus textos.
Os Editores
Acho mais adequado o rótulo de “manifesto dos lumpenkeynesianos”: são tão simplistas que acham que gasto público cria crescimento, sobretudo se o tal gasto público for aplicado neles. Eu não vi 3 mil assinaturas; na centena que vi não tinha intelectual, mas por certo havia “intelectual”, no sentido de que lidam com teses mas se recusam a olhar a realidade empírica. Dona Dilma aumentou a dívida pública e o gasto público, e conseguiu estagnação e inflação alta. E agora Levy tem que combater a inflação, e vai ser acusado de ser contra o crescimento, pois, como sabem economistas sérios, estabilização é condição NECESSÁRIA MAS NÃO SUFICIENTE para que o investimento volte a crescer.