David Hulak

Mata Hari – dançarina e sedutora espiã na Primeira Guerra Mundial

Mata Hari – dançarina e sedutora espiã na Primeira Guerra Mundial

Ranger os dentes contra as macro orelhas de Obama é hipocrisia.

Há charges maravilhas, engraçadas, críticas, cáusticas como todas devem ser. Ótimo.

Há centenas de análises “sócioantropopoliticas”, em defesa da soberania. Besteira.

Derna Dalila e Mata Hari todo mundo espiona todo mundo. O que mudou foi o meio: da fornicação daquelas senhoras às nuvens cibernéticas.

Os meios ainda não inventaram metonímia para espionagem, já o fizerem para TI, que agora é Tecnologia, como se não a houvesse quando da invenção da roda. E Inventaram Sigla para substituir Partido Político; Gestor para Prefeito, Presidenta, Governador, Secretario de Estado e até para sub-carimbador de Seção.

Tudo bem. A chamada mídia impressa tem tantos toques por título, conforme a diagramação; a televisão e o rádio tantos segundos antes dos comerciais; os papalvos, segundos antes que outro semelhante o interrompa no botequim, ou em um Simpósio.

A Voz das Ruas “metonimiza” o que?  Caparam Rouca em A “Voz Rouca do Povo”, até pouco tempo, recorrente. Por falta de espaço ou de segundos. Ou por respeito a carcinomas de laringe. Afinal brasileiro é solidário.

Recente pesquisa comentada na tal mídia de massas diz que A Voz quer serviços decentes e respeito, o que bom e todos gostariam.

Pelas análises isso se daria se os políticos, quaisquer deles, deixassem de roubar e dilapidar o erário.

O cinismo em maquiar respostas à Voz está em progresso, no entanto. Até recesso branco está rolando e o Senador por Pernambuco, Jarbas Vasconcelos está uma arara ao lhe passarem um contrapé deixando o seu projeto de combate à corrupção para depois, muito depois.

A “contenteza” em cumprir a meta de inflação, isto é, deixá-la no teto de seis e meio por cento, o máximo admissível para a variação do centro da meta é voz corrente nas esferas do Poder para mostrar que nesse campo há respostas para A Voz. No entanto, um importante colega do Ministro Mantega chamou-lhe atenção durante sua peroração sobre controle da inflação dizendo-lhe que fosse à feira.

Deu nos jornais. Não inventei

E A Voz de junho esta calada ou sussurrando na nova mídia que agora é mensagem? Tirante uns bandidos no Leblon e uma carioquice no casamento da baratinha, julho ainda está calado. Esperando o Papa?

A espionagem serviu um tempinho para tirar A Voz das primeiras páginas e das chamadas nos eletrônicos. A humilhação imposta pelo Companheiro Evo na revista ao avião da FAB, acharam melhor não usar nas manchetes. Honni soit qui mal y pense.

O tal protesto sindical, diz a “mídia direitista” deu certo não.

Foi a mídia errada dos velhos sindicalistas ainda confiantes nos setenta contos por protestante, isto é, manifestante, pois não quero encrenca religiosa, advindos do Imposto Sindical?

Há que pedir ao Companheiro Obama que nos informe sobre o que a molecada está armando para o resto de julho ou para agosto, desgosto.

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* McLuhan