Segundo pesquisa recente, a maioria da população brasileira rejeita os meios utilizados pelos grupos de mascarados nas violentas manifestações do Rio de Janeiro e de São Paulo: depredação de agências bancárias, queima de ônibus, destruição do patrimônio público e agressões a policiais. Mas, e quanto aos fins? O que pretendem e o que esperam alcançar os mascarados apresentados como Black blocs? Ninguém sabe. Tudo indica que os fins são os meios. Qualquer motivo serve e qualquer manifestação pública, legítimas e justas, pode ser um espaço para exercitar a violência e a destruição gratuita e injustificada. Como se apresentam como anarquistas, os Black blocs rejeitam a civilização, o Estado e as instituições, incluindo as instituições democráticas. Mas não dizem o que querem, não têm um projeto e nem mesmo sabem o que pretendem para o futuro do Brasil, o que desejam construir ou implantar em substituição às instituições de desprezam. Como analisa Ari Paul, o que buscam é, principalmente, “criar imagem de destruição, violência e conflito com o Estado, quase como uma performance artística ao vivo” para demonstrar uma difusa insatisfação com o capitalismo, a civilização e o Estado. Com meios violentos e carentes de propósitos, os mascarados Black blocs provocam um ambiente político negativo que desacredita a democracia e atrasa as transformações sociais.
Conselho Editorial
Visão totalmente reacionária, esta. Quem escreveu esse lixo??? Nem colocam o nome do autor, deve ser por vergonha…
Caro Ricardo
O texto que você considera um “lixo” foi assinado pelo Conselho Editorial que tem nomes (veja em cima em Editores) e que tem sim coragem de expressar sua opinião. O que lamentamos é não saber qual é a sua opinião. Por que, em vez de apenas classificar com palavras vazias – reacionário, lixo, e outros adjetivos que não dizem nada – você não aproveita este espaço para escrever a sua visão sobre a questão? Por que em vez de agredir não argumenta? Assim, faria um contraponto ao nosso ponto de vista, ajudaria no debate de ideias e, portanto, no melhor conhecimento da realidade? Argumente, Ricardo, argumente! Nossos leitores serão gratos se puder fundamentar sua critica à Opinião.
Conselho Editorial
RICARDO…ANONIMO , RESPEITE O CONSELHO EDITORIAL DA REVISTA SERA ?
Voce ja demonstrou quem e , ” escreveu” um agressivo e ridiculo ” comentario”, tenha coragem e carater , coloque seu nome e sobrenome,
quem ” escreve” no anonimato e covarde, que se esconde para nao ser identificado.
Voce deve ser um vandalo , um baderneiro e ou um black blocker .
Seu baixo QI e educacao , nao entendeu que quem escreveu a materia foi o Conselho Editorial , a materia NAO e um lixo , e nao tem nenhuma visao reacionaria.
Quem deve ter vergonha e voce por ter ” escrito ” este lixo e nao o Conselho Editorial da Revista SERA ?
O erro foi da Revista SERA ? , que publicou seu inutil e ridiculo ” comentario ” ao inves de joga-lo na lata do lixo.
Alerto ao Conselho Editorial que, o indice de rejeicao as badernas foi de 95 % .
O que esta faltando no BRASIL, sao governadores comprometidos com o povo.
Se interessarem em realizar uma eficiente e competente administacao publica, respeitar os contribuites e o povo.
Os contribuintes pagam seus milionarios salarios para que trabalhem com eficiencia, competencia e honestidade.
E nao para se reelegerem , continuando mamando sem trabalhar , sem respeitar os contribuintes e o povo.
Os Governadores tem que determiner a Policia Militar a agir com bastante rigor ,dar ” porradas” ( espncar) para deixar sequelas , para enviar os vandalos , os baderneiros , os bandidos mascarados , para ficarem ” hospedados ” por varios meses e ou anos, nos hospitais publicos e ou nos presidios.
Os vandalos , os baderneiros , os bandidos mascarados estao dando muitos prejuizos aos contibuintes e ao povo, destruindo os predios publicos.
E aos proprietarios dos predios privados, que terao de arcar com os prejuizos.
Alem do comercio, bancos , escolas, faculfdades, etc..
E tambem , causando medo , panico nas pessoas nas ruas e ou em casa.
Estas badernas tem que ser eliminadas definitivament.
A Policia Militar , NAO pode e nem deve tratar estes baderneiros com gentileza, com carinho, com educacao. E ” PORRADAS” pra valer.
Se os pais nao souberam educar seus filhos, os policiais militares os ” educarar com muito “carinho , o que e certissimo.
Quem tem anus ,tem medo.
Tenho vergonha de ser brasileiro .
Agradeco muito a Deus por residir com meus familiares nos Estados Unidos e sermos cidadaos norte-ameicanos, por Lei.
BRASIL ? NUNCA MAIS .
Salvo se DEUS determinar.
Bye , bye, brasileiros.
Hug.
Parabens , REVISTA SERA ?
Deus de a todos , saude, sucessos e boa sorte , sempre, amem.
Abraco sincero.
ITO CAVALCANTI
Rancho Cordova , California , U.S.A..
Parece que esta discussão está dividindo ¨algumas águas¨. Leia-se o artigo de Chico de Assis que, SEMPRE, vai fazer uma avaliação para um lado, tendenciosa, mas que tem de ser comentada com mais argumentos. Mas este Ricardo acima, caiu de para-quedas, usando clichês e grosserias. Deveria continuar com seus ícones superados, e não agredir quem tenta discutir um assunto polêmico. Ah, e aprender a ler, porque o texto está assinado: Conselho Editorial!
É muito oportuno – e importante – a conclusão lapidar que o nosso cientista político Michel Zaidan, dirigente do Núcleo de Estudos Eleitorais Partidários e da Democracia, do Mestrado de Ciência Política da UFPE, registrou na contracapa do seu mais recente livro: “A Metafísica dos Movimentos de Rua”.
Lembrando Sérgio Buarque de Holanda – que dizia ser a “democracia no Brasil, sempre, um grande mal–entendido e que a lei é a recriminalização permanente dos movimentos sociais –, Zaidan afirma:
“Parece que entramos nestes dias uma fase delicada da vida e das ocorrências de tais manifestações: houve um refluxo, as ações passaram a ser dirigidas contra alvos–símbolos da dominação capitalista em nosso país (como já foram na Europa) e a polícia e o governo resolveram suspender garantias constitucionais, com o intuito de reprimir o movimento”.
Este me parece, necessariamente, ser o foco de qualquer análise que pretenda ajudar no equacionamento efetivo da grave conjuntura política que se forma diante de nós. O foco da “opinião” desta semana – que não deixa de ter sua importância – me parece ser derivado, não podendo ser enfrentado, sem que se enfrente, antes, corajosamente, as causas profundas das quais ele (o foco, a meu ver equivocado) se origina.
Chico
Não sei quando Sergio Buarque de Holanda definiu a democracia brasileira como este mal-entendido mas desconfio de que, com todas as limitações que decorrem da persistência das enormes desigualdades sociais – e a democracia será tão mais imperfeita quanto mais desigualdade persista – o sistema e as instituições democráticas do Brasil hoje são bem mais amplas e abertas do que no tempo do historiador. Os movimentos sociais estavam anestesiados no Brasil nos últimos dez anos não por conta de repressão e insuficiência da democracia mas pela cooptação e submissão dos movimentos pelo lulismo e pelo petismo. Felizmente explodem agora.
Sr. Ricardo, mostre sua opinião de forma mais respeitosa.
Essa turma dos Black Blockers não diferem absolutamente em nada dos nossos governantes (políticos e administradores), pois depredam igualmente o patrimônio publico e privado. Também , igualmente, não há reação imediata, eficaz e definitiva da policia e justiça.
ANALISEM o que este ” sabio comentarista” RICARDO …ANONIMO escreveu , ” QUEM escreveu este lixo ??? Nem colocaram o nome do autor , deve ser por vergonha ” .
” SABIO” RICARDO…ANONIMO , voce provou que tem um baixissimo QI e e uma pessiam educacao.
A Revista SERA ? NAO e um penico.” sabio ” RICARDO …ANONIMO, NAO seja ENXERIDO, nao queira aparecer nesta importante Revista ,seu QI e educacao e baixissimo.
NAO saber o que significa , CONSELHO EDITORIAL , e demais .
E quem escreu LIXO foi o ” sabio” RICARDO …ANONIMO.
E o ” sabio ” RICARDO…ANONIMO, NAO colocou o nome e o sobrenome no seu ridiculo ” comentario ” porque teve VERGONHA .
O que e normal em um covarde ,porque nao quer ser identificado.
O “sabio ” RICARDO…ANONIMO , merece um TROFEU.
O Trofeu IDIOTA do Seculo.
RESPEITE o Conselho Editorial da Revista SERA ?
Infelizmente ,publicaram seu ridiculo ” comentario ” ao inves de joga-lo no LIXO ,ia ficar fedendo muito, mas era o local ideal.
O unico culpado do inutil e ridiculo ” comentario ” do RICARDO…ANONIMO e o responsavel pela publicacao.
A Revista SERA ? Nao entender que , este importante e util espaco e para as pessoas cultas e educadas dialogarem e ou debaterem , e inacreditavel e absurdo
TEM que haver SELECAO nos comentarios .
TEM que haver respeito aos leitores e a propria Revista SERA ?
EU mesmo nao gostei e nao aprovei.
A Revista SERA ? Criticou depois que ” derramou o leite ” .
E tinha como evitar, era somente NAO publicar.
Quem nao combate o mal, colabora com ele.
A Revista SERA ? Colaborou com o mal.
NAO sou bajulador, sou justo nos meus julgamentos.
Revista SERA ? SELECIONE OS COMENTARIOS.
ZELEM pela sua boa qualidade jornalistica ,pelo seu famoso nome.
Deus nos proteja e nos de saude, paz, sucessos , sorte, sempre , amem.
E nos livre deste ” sabio ” RICARDO…anonimo, amem.
Abraco sincero .
ITO CAVALCANTI
Rancho Cordova, California, U.S.A..
Acredito que, primeiramente, nós, que estamos discutindo o assunto, deveríamos tentar entender o que é movimento social, que tem por base uma reivindicação concreta, de movimento de massa, cujo anonimato não precisa de máscaras, e se torna, quase sempre, um fim em si mesmo. Um movimento social está sempre a reivindicar alguma coisa, um direito, melhorias de condições de vida de grupos. Se bem sucedido, desaparece. Se a reivindicação é de negociação política longa, tende a se institucionalizar e deixa de ser anônima. O movimento de massa é estimulado por questões mais imediatas, e normalmente, se reveste de anonimato, ninguém se sentindo responsável por seus comportamentos, mesmo que sejam agressivos. Quando um grupo se “organiza” para ser “movimento”, realmente, se torna de difícil identificação: não explicitam as causas a que buscam solução. São, na maioria, anarquistas primários (chamo primários por respeito ao movimentos anarquista historicamente mais sérios). A violência se torna um símbolo do confronto com a ordem estabelecida, sem ter outra ordem como modelo. Neste anonimato, estes movimentos abrem espaços para usos políticos (contra governantes ou a favor de governantes) e ao crime organizado, que sempre precisa de máscaras.
Querido Chico de Assis, na pressa de escrever alguma coisa, terminei me precipitando e falando que você era ¨tendencioso¨. O que quis dizer, na verdade, é que seu olhar estará sempre voltado para quem esta contra a polícia, a secretaria de segurança, a polícia federal, enfim, para quem é e quem acha que é um rebelde ou um pouco mais.
Em uma discussão como esta (Black Blocs), você pode fazer mil ponderações, mas nunca vai condenar de uma forma contundente os BB e sua prática.
Acho um retrocesso político imenso termos um grupo de pessoas que tem como prática quebrar lojas, bancos, e o que achar pela frente. No meu entender, não há nenhuma teoria política que justifique este comportamento. Para mim são vândalos, e não estão construindo nada.
Transcrevo aqui trechos de uma reportagem de Ricardo Rovai, jornalista da Revista Forum, também publicada na Revista Carta Maior. Ela nos informa sobre aspectos desconhecidos – ou descartados propositadamente pela grande mídia e pelos Partidos e organizações políticas preocupados, quase exclusivamente, com a imagem que vão construir e os apoios que vão obter para as próximas eleições –, que atravessam o desenrolar das manifestações desde junho em nosso país (começa até com uma referência bem anterior a elas). Selecionei os trechos que considerei mais relevantes para a discussão que estamos travando. Mas quem quiser conhecer a reportagem completa (garanto que vale a pena!) o link é este:
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Direitos-Humanos/Black-blocs-o-assassinato-do-menino-Douglas-e-o-inferno-anunciado-/5/29376
“No dia 3 janeiro à noite, bem antes das Jornadas de Junho, uma chacina chocou São Paulo. Laércio de Souza Grimas, o DJ Lah, de 33 anos, do grupo Conexão do Morro, foi assassinado com outras seis pessoas num bar do Campo Limpo, zona Sul de São Paulo. Bar que ficava em frente ao local onde tinha sido assassinado o pedreiro Paulo Batista do Nascimento, numa execução que, filmada, acabou no Fantástico da Rede Globo.
No dia 7 de janeiro, ainda em férias, escrevi um post sobre o assunto. Um dos trechos:
“Segue um relato-reportagem, a meu pedido, feito pelo repórter Igor Carvalho sobre o caso do massacre de Campo Limpo e seu contexto. Igor esteve ontem no local da chacina e conversou com uma série de pessoas que pediram anonimato. O clima em Campo Limpo e em outros bairros da periferia é terrível. Misto de revolta e medo. Perfeito para produzir reações extremadas. Quem acha que a situação atual é ruim, vai ter saudades do hoje. São Paulo pode virar um inferno. Eu, acima assinante, responsabilizo Alckmin por isso. Foi ele quem disse que quem não reagiu está vivo. E que de certa forma autorizou a bárbarie.” Você pode ler a nota inteira aqui…
…Lembrei disso no dia 6 de junho, quando por acaso me encontrei no meio da conflito do primeiro ato do Movimento Passe Livre no centro de São Paulo. Fiquei impressionado com o olhar de raiva daqueles garotos e garotas que escondiam seus rostos sob camisetas e pedaços de pano. E registrei aqui no blogue um post do qual extraio o trecho abaixo:
“Eram garotos pobres, com muita raiva. Garotos e garotas indignados e revoltados. E que pareciam não estar ali só por conta do aumento da passagem, mas porque precisam gritar que existem (…) A periferia brasileira está em movimento e em disputa. E se a cidade não passar a ser pensada para esses milhões de jovens, em breve algo muito maior do que aconteceu na quinta vai estourar.”
No domingo, Douglas Rodrigues, de 17 anos, foi baleado de forma covarde por um Policial Militar. E antes de morrer, segundo seu irmão de 12 anos, perguntou: “Senhor, por que o senhor atirou em mim?”
Ainda no domingo, as ruas da Vila Medeiros foram tomadas por pessoas revoltadas com este fato. Ontem à noite, foi a rodovia Fernão Dias que literalmente pegou fogo. Atacaram carros, caminhões, imóveis… Uma revolta generalizada escrita em sangue pelas últimas palavras de um garoto de 17 anos: “Senhor, por que o senhor atirou em mim?”
É a partir de histórias como essa que as cenas de agressão ao coronel Reynaldo Rossi, que geraram comoção midiática, precisam ser entendidas. Vejam bem, não estou dizendo que precisam ser justificadas.
É a partir de histórias como a do assassinato de Douglas que muitas ações dos blacks blocs nas ruas do Rio de Janeiro e de São Paulo devem ser entendidas. Vejam bem, não estou dizendo que devem ser justificadas…”
Fique tranquilo, amigo Afrânio. Assim que lí, tive essa impressão: que o tendencioso por vc utilizado não tinha caráter ofensivo. Até porque, querido companheiro, mesmo que o “tendencioso” tivesse a acepção tradicional, eu não me sentiria ofendido. Em questões como essa que estamos discutindo, eu confesso, não consigo me situar de outro modo. Dê uma olhada na reportagem a que me referi no post anterior. Ela revela aspectos importantissimos dessa problemática. E me fazem ver que não estou tão sozinho no enfoque até agora por mim exposto. Grande abraço…
Subscrevo integralmente os termos do editorial “Os Meios e os Fins”, louvando os seus autores, membros do Conselho da Revista, pela objetividade e racionalidade com que o tema foi tratado. E faço uma especial reverência ao meu amigo Sérgio C. Buarque, por sua paciência e elegância ao refutar objeções ao texto eivadas de passionalismo e subjetivismo. Tais abordagens tendenciosas de fatos inequívocos não animam à contestação. Lembro, a propósito delas, o comentário de Camus, no livro “A Peste”, sobre o seu personagem, o padre Paneloux, obstinado em justificar os desígnios de Deus, em face de uma epidemia que ceifava, indistintamente, adultos e crianças, pecadores e inocentes, até vitimá-lo também: quando a realidade não se conforma com as nossas convicções, e não queremos perdê-las, furamos os olhos para não ver a realidade.
Metendo o bedelho em polêmica alheia.
Há muitos causos atribuídos à história de doutor Arraes. Diz que um dia num evento pela Zona da Mata, desses de caráter social ele ali estava com secretários, o chefe da Casa Militar, deputados, PMs e ampla assistência. Um assessor disse que havia um homem querendo falar em particular, mas queria que ele fosse lá. Arraes mandou dizer que o demandante se aproximasse e o cara insistiu em ficar lá onde estava.
Lá era embaixo de um pé de pau e o cara era um daqueles amarelinhos, tipo cassaco de Engenho.
Os da segurança desaconselharam a ida do governador, mas ele foi acompanhado do assessor que levava e trazia os mútuos convites.
O cara, cujo pai era do Crato e conhecia a família de Arraes, era seu fã desde o tempo da carteira assinada para os trabalhadores da palha da cana e queria saudar o seu líder. Apenas isso.
Perguntado o motivo pelo qual não teria se aproximado ele olhou para a comitiva oficial, baixou a vista e disse que não gostava de puliça.
Há quem goste, outros não. Pesquisa recente aponta que mais de setenta por cento dos brasileiros não confiam na polícia, por mais que o Estado, qualquer um deles, ressalte que ela está existe para proteger a sociedade, o que também é verdade. Vox populi, Vox dei.
A natureza daquela proteção é repressiva. Mesmo na preventiva, como através das ótimas patrulhas em bairros e que baixam o índice de criminalidade, elas se baseiam em prevenir pela ostensiva demonstração de força.
Confissões sob tortura, violência excessiva, achaques, corrupção são expostos pela mídia nos períodos que experimentamos de liberdade de imprensa, mas mesmo sob censura as pessoas sabem por ouvir falar ou por sofrerem a repressão.
O imaginário popular reproduz, estabelece o medo.
Depois de Bush e da Al Quaeda, piorou: Leis Patrióticas, novos costumes, truculência, paranoia, vale-tudo e vale tudo. Até os policiais da Inglaterra que tradicionalmente não portavam armas de fogo hoje em dia atiram por achar que…
Bom senso como o nosso Coronel a quem quebraram as costelas no Rio é muito difícil de encontrar entre os PMs.
“A violência faz-se passar sempre por uma contra-violência, quer dizer, por uma resposta à violência alheia… A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”, citando Sartre.
Como entender o pega pra capar entre a política e os blackaloprados?
Tem mais pesquisa indicando que 93,4% dos brasileiros não apoiam a ação dos blackblocs e 91,5% acreditam que a forma de manifestação dos mascarados não é legítima. Apesar disso, 81,7% defendem o direito aos protestos.
Os populi acham que a rapaziada deve botar a boca no trombone, mas não concorda com o black oportunismo. Este a serviço do que, de quem, ou de nada?
Semana passada milhares de pessoas foram às ruas nesta t na Marcha dos Milhões de Mascarados em Londres. Apoio de Anonymous WikiLeaks, The Pirate Party, Occupy and Oath Keepers to Unite Marchers, Occupiers, Whistleblowers e Hacktivists.
Esse lance foi a cinco de novembro, quatrocentos e oito anos depois de um tal de Guy Fawkes, tentar explodir o parlamento inglês, contra a opressão protestante sobre os católicos, como ele. Não deu certo porque a própria patota dele avisou para os cidadãos não irem à sessão programada, pois morreriam muitos que não tinham nas com a pendenga.
Guy sifu. Foi enforcado e uma máscara símbolo do seu martírio, divulgada por um filme chamado V de Vingança, ganhou as ruas do mundo. Agora mesmo, no Chile, os mascarados entraram nos debates campanha eleitoral à presidência.
Então vamos combinar assim: Mascara simbólica, sim; protestar, sim e se não fechar a Paulista, o centro do rio, a Agamenon Magalhães, melhor; tocar fogo nos poucos ônibus que transportam os populares, não; quebrar vidros, portas, monumentos históricos e costelas, também não.
Se ocorrer os não, saber quem está por trás dos capuzes e máscaras e os responsabilizar dentro da Lei- não vale a de Segurança Nacional, viu?- com direito a ampla defesa, respondendo em liberdade.
Há jurisprudência para tanto, vide o mensalão.
Amigo David:
Complementando suas sábias observações, proponho uma reflexão àqueles que, a esta altura, ainda procuram justificar as depredações como ação política, manifestação de revolta contra o Governo, as elites ou a burguesia: uma vidraça de banco ainda pode ser vista como símbolo do poder econômico, mas os ônibus servem para transportar trabalhadores e os orelhões socorrem os pobres párias urbanos que ainda não chegaram ao nível de consumo do telefone celular.
Vandalismo é delito social, irracionalidade que não pode ter desculpa.
BLACK BLOCKERS , expressao de pessoas subdesenvolvidas culturalmente.
O correto e : BANDIDOS MASCARADOS.
E por este motivo que os norte-americanos chamam os brasileiros de macaquitos e de Republica dos Bananas.
Mania de pessoas que querem aparecer e usar expressoes na lingua inglesa.
BIKE , Black Blockers , Boy , bye, OK , e outras …
E os shows musicais com ” cantores ” e ” cantoras ” norte-americanos, ingleses e canadenses e outros ?
Nao sabem nem sequer a lingua portuguesa.
E uma piada de mau gusto,tem que ser brasileiros.
Thank you.
Congratulations.
Good luck.
Goodbye.
Hug .
Mr. ITO CAVALCANTI
Rancho Cordova , California, U.S.A. .
Todos temos uma opinião baseada na nossa própria concepção de realidade.
E a realidade de jovens que nascem em periferias, que não tem acesso a educação, saúde e empregos de qualidade?
Como deve andar a cabeça de um jovem perdido entre as informações falsas, descrédito, falta de dinheiro, familia desestruturada, descasos dos orgãos públicos, fome (apesar do fome zero).
É muito bonito achar que todos tem os mesmos nobres princípios, mas diante da miséria, da fome, do terror, das mentiras e das exclusões nossos princípios podem ser abalados!
Muitos destes pseudoanarquistas são jovens revoltados, sem orientação, sem perspectiva, sem futuro, sem ideal…muito devido ao meio em que se viram inseridos.
Não estou justificando tais atos e também os desaprovo, mas acredito que é muito simplista a idéia de que são apenas pessoas violentas expressando sua ignorância (salvo os playboizinhos rebeldes sem causa que são muitos também)!