A morte de Eduardo Campos é uma tragédia humana e política. O Brasil perde um dos mais brilhantes e competentes políticos da sua geração. E Pernambuco perde sua principal liderança e um governador que deixou marcas fortes na política e na gestão pública. O Brasil perde este jovem político em um momento crucial da história política brasileira tão carente de homens públicos com capacidade de negociação e de gestão e com visão estratégica e de Estado. A morte de um líder político, ainda jovem, envolve a todos com um sentimento de perplexidade, tristeza e, para muitos, de desemparo. Ex-Secretário de Estado, Ex-Ministro, Ex-Deputado Federal e Ex-Governador de Pernambuco por duas vezes, Eduardo representava uma nova vertente de liderança política que ensaiava seu primeiro desafio a nível nacional, disputando a presidência da república, agora em 2014. Apesar de compreendermos que as instituições, em uma democracia, são mais importantes que os homens, pois se espera delas estabilidade, consolidação e perenidade que perpasse gerações, são os líderes políticos que moldam uma nação e, em muitos casos, dão sentido ao seu destino. A democracia brasileira é ainda incipiente para os parâmetros da história e Eduardo representava importante fruto da jovem democracia e, sobre ele, muitos depositavam suas esperanças. É certo que, após o impacto da morte, a vida política nacional seguirá necessariamente seu rumo, porém mais pobre.
Os Editores
Muito bom editorial; lúcido e bem escrito porque consegue resumir um cenário de drama pessoal, familiar, coletivo, emocional e político. Também penso que o processo de consolidação da democracia no Brasil ficou mais pobre, mas penso que apenas nos resignamos diante da morte com amor e solidariedade. Assim, tenho esperança que esta tragédia nos conduza a um país mais justo, mais digno.
Uma grande perda para o Brasil, que hoje tanto carece de lideranças com visão de longo prazo e projetos renovadores. Eduardo Campos deixa um exemplo a ser seguido, como político e como gestor público.
O senador Cristóvão Buarque deu uma entrevista logo após o acidente, simplismente fantática. Foi na Globo ou Globo News, não lembro. Se puderem resgatar, seria uma grande contribuição.
Vi o Sr.Cristovão Buarque em plenário falando sobre o encontro que ele teria nesse dia com Eduardo Campos. Vi também na Globonews…Alexandre Garcia.
Cada vida que se vai representa uma lacuna perene, na medida em que todo ser humano é único e, portanto, insubstituível. As mortes de Eduardo, de seus colaboradores e dos pilotos daquele avião se traduzem em perdas irreparáveis, cada um deles com seus méritos e sonhos, seus valores e conhecimentos. E, sobretudo, com suas esperança de termos todos uma pátria cada vez melhor. Por tudo isso, é realmente válido o título da matéria: “Uma tragédia humana e política”.
Simplesmente, perfeito!
Consternada e muito triste com essa perda irreparável. Uma “Tragédia Nacional”. Para mim… resta apenas a interrogação, PORQUE ?????? Muito triste… lamentável!
NOTA DE PESAR
É com pesar que a AMPCON soma-se ao luto nacional que se abate sobre os brasileiros e especialmente o povo pernambucano nesta data.
Vivendo o processo democrático até seus últimos momentos, ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos honrou o seu país e deixa mais pobre a disputa eleitoral que está em curso.
A AMPCON rende-lhe esta singela homenagem, assim como aos colegas e ao povo de Pernambuco, e manifesta suas condolências a todos os que sentirão falta do importante homem público que foi Eduardo Campos.
Brasília-DF, 13 de agosto de 2014.
Diogo Roberto Ringenberg
Presidente da AMPCON
Associação Nacional do Ministério Público de Contas
O texto, já diz tudo, realmente era um grande político!!!. E o nosso Brasil tão rico, e tão pobre politicamente, perde mais uma vez, uma esperança!!!!.
Os mesmos pessimistas de sempre continuam em seus exóticos adjetivos. Entretanto, a insofismável Lei do Equilíbrio Histórico Social já exibe embasamento e estruturação na força de criatividade do exercício do pensamento positivo de Eduardo Campos, que continuará vivo, tbm. na fala e nos programas dos seus amigos adversários nessa eleição para Presidente da República dos Brasis! Exemplos;- o juros não se basta no controle inflacionário; – a reforma política é a que o povo quer, e em sua mudança está a vontade indômita da participação democrática em substituição da mera representação do poder econômico…E como diria Marina da Silva a única forma SUSTENTÁVEL e hodierna de governar: – É a Democracia Participativa Popular! É será preciso eleger uma assembleia constituinte com essa finalidade.
O destino abateu
o voo do futuro.
E o país que restou
perdeu o rumo.
A perda da esperança que representava o SENHOR Eduardo Campos não só impacta o coração dos Nordestinos e do Brasil inteiro, mas também do mundo CIVILIZADO. Onde Ele se encontra sempre continuará velando por seu povo sofrido. Que descanse em paz que ELE tanto merece!
associação dos familiares das vitimas do voo 447 externa seu mais profundo sentimento a todos os familiares dessa tragedia
Editorial perfeito…
Não era o meu candidato. Mas, com certeza, seria muito melhor do que aquele neto do Tancredo Neves, que arruinou Minas Gerias.
Não entendo como o brasileiro tem uma memória tão fraca …. eu sou pernambucano e não tenho em Eduardo Campos nenhum orgulho e ele em nada me representou, pelo contrário. Todos esquecem que há alguns anos atrás ele foi condenado em dois processos, um no caso dos precatórios e outro na liquidação fraudulenta do Banco Bandepe. Dá a impressão que a morte apaga a história. Lamentável.
Eduardo Campos (Dudu), grande homem e excelente gestor da coisa pública.