A recente homenagem prestada pela 3ª Divisão do Exército do Rio Grande do Sul a um comprovado torturador, o ex-coronel do Exército Brilhante Ustra, é um atentado à democracia brasileira e um desrespeito aos direitos humanos. Uma clara tolerância com a tortura utilizada na repressão política. No início dos anos 70, período mais negro da ditadura militar brasileira, Dr. Tibiriça (codinome utilizado pelo ex-coronel nas salas de tortura) comandou o DOI-Codi de São Paulo, maior centro de tortura da ditadura militar, responsável pela violência contra mais de 500 pessoas e a morte de 50 militantes. O Exército é uma instituição do Estado brasileiro, um Estado democrático fundado numa Constituição comprometida com o respeito à integridade e à dignidade dos brasileiros. Quando celebra alguém, militar ou civil, condenado pelo crime hediondo da tortura, o Exército (e qualquer das suas unidades) renega suas responsabilidades e obrigações constitucionais. Se quiserem preservar a imagem do Exército brasileiro e rejeitar a tortura, o Alto Comando do Exército e o Ministro da Defesa devem repudiar a homenagem prestada ao coronel torturador e punir o comandante da 3ª Divisão do Exército responsável pela inaceitável iniciativa.
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Não sei se foi a melhor, mas a punição foi feita, retirando o comando do general Mourao, responsável pela homenagem insensata.
Parabens, este número de Será? está otimo.