Palhaço do filme Poltergeist – o fenômeno – Direção de Tobe Hooper.
Nos anos 60, o saudoso Stalislaw Ponte Preta fez um apelo bem humorado mas dramático: “Restaure-se a dignidade, ou locupletemo-nos todos”. Pelo visto, ao longo das últimas décadas, a maioria dos políticos brasileiros escolheu a segunda opção levando a esta lamentável degradação da polítca no Brasil. À corrupção, que campeia em quase todos níveis, se soma uma lamentável mesquinhez dos políticos nas disputas e interesses pessoais que correm completamente ao largo dos grandes temas nacionais. Não dá mais para aceitar o desgoverno. E é insuportável que a Câmara de Deputados mantenha na sua presidência um parlamentar que é réu num processo penal por corrupção, processo aprovado por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal. A delação premiada de Delcídio Amaral, com resumo publicado agora na revista Isto É (com assinatura do senador), escancarou de vez a desfaçatez do PT e dos seus principais dirigentes. É uma vergonha, um desrespeito aos brasileiros, um escracho com a sociedade. Ninguém aguenta mais as manobras dos deputados, esta palhaçada da Comissão de Ética que vem ludibriando a opinião pública e os eleitores, dos senadores e dos governantes para levar vantagens, para esconder as malandragens e para eludir os seus malfeitos. Os seus mandatos não têm mais legitimidade. Chega! A permanência do réu Eduardo Cunha na presidência da Câmara é um atentado ao povo brasileiro. A continuidade do desgoverno da presidente da República, agora comprometida com estas denúncias do ex-líder do governo no Senado, é uma ameaça à estabilidade e governabilidade. A Câmara de Deputados tem uma única chance para reverter a sua desmoralização pública: afastar imediatamente Eduardo Cunha e eleger para a presidência da Casa um deputado com história, capacidade e respeitabilidade. E a governabilidade parece cada vez menos viável com a Presidente Dilma Rousseff, tão fragilizada que não conta sequer com o apoio do PT. Vamos restaurar a dignidade! O Brasil precisa. O Brasil merece.
Temos 513 deputados, contando com o sr Eduardo Cunha. Quem seria a opção? É bom lembrar que, essa nova escolha deverá ser feita em voto aberto senão, correremos o risco de colocar, ali, um novo Eduardo Cunha. Mas, é bom que se lembre, que as mazelas não são somente dele. Há muito mais que se averiguar. Mas, antes de de tudo é, realmente necessário o seu afastamento.Ainda lembrando, na nossa Câmara Federal, uma grande maioria tem, o que chamamos ” rabo preso “. A providencia, se faz urgente ou se instala o caos definitivo, já que o problema está nos três poderes.
Ivan Valente ou Chico Alencar. O PSOL é o único partido sem nenhuma presença em delações.
De inteiro acordo, Sérgio.
A título de ilustração, esclareço que a observação irônica do Stanislau Ponte Preta não é original dele. É do Aparício Torely, o “Barão de Itararé”, velho militante e o primeiro dos grandes humoristas brasileiros.
Suponho que o Editorial da Será? seja de responsabilidade dos três editores, Teresa Sales, Sérgio Buarque e João Rego, em conjunto.
Senador, olho o sr ‘e mto qualificado, tanto moralmente como intelectualmente, mas entenda senador, o brasil esta em um atoleiro, agora precisa coragem para acabar com a quadrilha que se instalou no governo, precisa arregimentar forcas para extirpar este mal primeiro e depois fazer a reforma educacional que tanto o brasil necessita
Olavio
Este texto não é de Senador nenhum. É o editorial da Revista Sera. Me parece que o senador apenas compartilhou na sua fanpage mas nao tem responsabilidade pelo seu conteudo.
Degradação do que nunca foi. Papo de Surdo e Mudo
Só me responda uma coisa:
– Para que a sociedade necessita de políticos no final das contas?
Bancamos suas vidas luxuosas, que superam até a de políticos de países de primeiro mundo, ternos, viagens, almoços, casas, combustível e até prostitutas (Renan Calheiros e Lula não me permitem mentir)e o que recebemos em troca do super estado atual?
IMPOSTOS, IMPOSTOS e agora pra terminar de lascar com tudo ainda somos responsabilizados pela zona que ai está, pois é culpa nossa termos escolhido os políticos que ai estão.
Como se em algum momento a gente tivesse opção não é mesmo?
Como se em algum momento a gente pudesse simplesmente tirar vocês do poder não é?
Como se as nossas decisões como indivíduos realmente contassem não é mesmo?
Para com essa ladainha que nem ela cola mais, sinceramente.
NÃO PRECISAMOS DE POLÍTICOS EM NOSSA VIDA.
Salvo engano, o desejo do povo ser bem representado no governo vem desde a Grécia antiga…
mas continuamos tendo essa esperança…
Onde ecoa a voz do justo politico?
Onde estão aqueles lideres corretos de quem poderiamos contar agora?
Calados… Omissos…
Que tristeza!
O desgoverno, a incompetência, a corrupção está acontecendo no âmbito federal, estadual e municipal. Os vereadores têm projetos que fazem vergonha. Perdem tempo e gastam dinheiro com medalhas condecorando cidadãos por pura politicagem.
A mudança precisa ser de cima pra baixo e de baixo pra cima.
Senador se nosso único problema fosse Cunha estaríamos no lucro,mas a realidade que se nos apresenta é que nosso problema é o governo como um todo.A presidente não só perdeu as condições de governabilidade como também é suspeita de ter participado de toda indecência.Embora ainda não esteja tudo investigado e comprovado cabalmente as evidências gritam desde a compra de Pasadena que ela jogou a culpa nas costas de outro quando a Presidente do Conselho era ela e os demais Conselheiros eram sua tropa.Suas campanhas já delatadas utilizaram dinheiro de propina e não me tomem por idiota de acreditar que ela “não sabia de nada”.Se seu passado já a condenava porque lutou sim mas pelo comunismo e não pela democracia e muitos a aplaudem como heroína.Deixemos de hipocrisia histórica porque acobertar o passado não diminui as culpas do presente governo que tenta novamente instituir esse idealismo do mal já banido em outros países.È hora de descer do muro e passou da hora de falar a verdade,escrever com tintas de fogo esses nomes para que jamais sejam esquecidos e que sejam banidos para sempre da vida pública e não apenas por 8 anos.Todos os partidos estão envolvidos de pessoas cooptadas beneficiadas pelo roubo portanto não compactuo com o discurso de que temos que buscar resolver a catástrofe politico financeira sem antes juntar todas as cobras que ocupam o executivo que manobra o Congresso como quer e os senhores aceitam,negociam sempre dizendo que é para o bem do Brasil e enviar para o Butantã da PF e só então numa coalizão ou de preferência novas eleições gerais partirmos para recolher os cacos tentar reaproveitar ou reciclar o que for possivel.
Valquiria
Este texto não é de Senador nenhum. É o editorial da Revista Sera. Me parece que o senador apenas compartilhou na sua fanpage mas nao tem responsabilidade pelo seu conteudo.
Está ruim hoje? Sim. E ficará ainda pior se certos rumos de ruptura com a democracia forem adotados. Caso não haja algo palpável para que caia Dilma, via impeachment, não teremos resquícios de normalidade política pelos próximos 20/30 anos! Dilma é incompetente? Tudo demonstra que sim. Mas onde está escrito que incompetência leva à destituição pela drástica via do impeachment? Pelo menos na Constituição é que não existe nada nesse sentido…
Há possibilidade de Vossa Excelência ser candidato à Presidência na próxima eleição, se não for fará falta ao País como alternativa? O próximo Presidente ou Presidenta terá que acabar ou diminuir no Máximo possível o patrimonialismo, os clientelismos, os cartéis de monopólios, os subsídios aos compadrios, reorganizar as estatais parasitas. Se não, estaremos no mesmo barco furado de sempre!
Lindo texto, pena que incompleto. Faltou citar a oposição capitaneada por FHC E O PSDB
O que o Brasil precisa é que tenhamos coragem para deixarmos de lado a exposição de conhecimento para agirmos contra esse jogo de Poder absurdo e sem fim que todos os dias assistimos. A nossa imprensa também tem sua parcela de culpa, Pois também participa desse jogo sujo. Sabemos que as conseções de uso das frequências são públicas, logo não devem ser objeto de interesses particulares. O Brasil sairá vencedor dessa mazela moral, quando nos depurarmos de todo o resquício de corrupção latente em cada indivíduo. Oxalá que isso um dia aconteça, ou é uma utopia?