Autor: Fernando Dourado

Na semana seguinte à publicação de “Mitologia íntima da margem esquerda do Capibaribe” – aqui na Será? -, minha vizinha de apartamento em São Paulo faleceu. O convívio com D. Esther durou apenas…

Quem transita com frequência pela chamada ala norte do aeroporto do Recife, lá pela altura do portão quinze, há de ter notado por ali um senhor grisalho, apoiado numa bengala…

EM NOITE MEMORÁVEL DA ADOLESCÊNCIA, fui ao cinema de arte do Recife ver o aclamado filme de Fellini. Meu primo e eu saímos da sessão levitando e em silêncio.

Quando subia a escada da estação de metrô Saint-Placide, Mário acusou uma pontada aguda do lado esquerdo do peito e foi acometido de súbita falta de ar.

EU JÁ TINHA RODADO BOA PARTE DA EUROPA, visitara meia-dúzia de países do Oriente Médio e vivera nas três principais nações do Velho Continente…

Um indício do quão afinado está um casal pode ser medido no bufê do café da manhã do hotel. Quando ambos passaram uma noite intensa, e, inevitavelmente, despertaram fundidos…

Abelardo e a mãe tinham ido ao aeroporto de Guarulhos para deixar um parente. Já estavam quase na saída do terminal quando uma voz chamou-a pelo nome: “Diva”.

O lar é um sentimento, mais nada. O lar é ilusório, como o amor, que depois desaparece. Depois que você parte, vira um estranho.

Sei que você é dura em seus julgamentos e fosse eu me entristecer com eles, já nem respiraria. Isso porque tudo que ouço de você é reprovação.