Continuo com histórias de livro que estou escrevendo (mesmo título da coluna). Na renovada esperança de que o amigo leitor aprecie. Aqui vão mais algumas:
JAGUAR, cartunista. Na Lagoa Azul, depois das apresentações:
– Muito prazer, dona Lectícia. Por falar nisso, e o Thomas?
– Thomas? Que Thomas?
– Eu tomo o que tiver, mas prefiro cachaça.
Padre JOÃO PUBBEN, da Igrejinha das Fronteiras. Prometi uma caixa de vinhos e ele escolheu um português, Periquita. Pode? Um padre? Mandei. E, junto, esse bilhete:
Todo homem de valor
Se revela pecador
Quando apreciador
De coisa boa e bonita
Mas me causa estupor
Ver alguém como o pastor
Que é quase um Monsenhor
Sendo admirador
Dessa tal de periquita.
JOSÉ ALMINO, da casa Rui Barbosa. A respeito de um texto de Flávio Brayner que falava no seu pai (Arraes), me perguntou:
– Ele é filho de quem?
– Do pai e da mãe, eu acho.
PESSOA DE MORAIS, professor. Na Televisão Universitária, encheu o peito e, com aquela modéstia bem sua, encerrou o programa gritando para a câmara:
– O Brasil precisa de Pessoa de Morais!!!
Dia seguinte, a frase vale ainda para hoje, lhe mandei telegrama (naquele tempo ainda não havia whatsapp):
– Perdão, Mestre, mas discordo. O que o Brasil precisa, mesmo, é de pessoas de moral!!!
PORCO, encordoador de raquetes de tênis. Trabalha na sala da casa, onde fica seu equipamento. Encontrou Maria Lectícia e disse:
– Dona Letícia, estou vivendo os piores dias de minha vida.
– Mas o que aconteceu?, Porco.
– É que Silvana tirou 30 dias de férias.
– Para você ver a importância das mulheres, na vida dos maridos.
– A senhora não entendeu, dona Lectícia. Ela está passando férias é dentro de casa.
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