Discussing the catch is a painting by Louis Charles Moeller.

 

Continuo com histórias de livro que estou escrevendo (mesmo título da coluna). Na renovada esperança de que o amigo leitor aprecie. Aqui vão mais algumas:

 

JAGUAR, cartunista.  Na Lagoa Azul, depois das apresentações:

– Muito prazer, dona Lectícia. Por falar nisso, e o Thomas?

–  Thomas? Que Thomas?

– Eu tomo o que tiver, mas prefiro cachaça.

 

Padre JOÃO PUBBEN, da Igrejinha das Fronteiras. Prometi uma caixa de vinhos e ele escolheu um português, Periquita. Pode? Um padre? Mandei. E, junto, esse bilhete:

Todo homem de valor

Se revela pecador

Quando apreciador

De coisa boa e bonita

Mas me causa estupor

Ver alguém como o pastor

Que é quase um Monsenhor

Sendo admirador

Dessa tal de periquita.

 

JOSÉ ALMINOda casa Rui Barbosa. A respeito de um texto de Flávio Brayner que falava no seu pai (Arraes), me perguntou:

– Ele é filho de quem?

– Do pai e da mãe, eu acho.

 

PESSOA DE MORAIS, professor. Na Televisão Universitária, encheu o peito e, com aquela modéstia bem sua, encerrou o programa gritando para a câmara:

– O Brasil precisa de Pessoa de Morais!!!

Dia seguinte, a frase vale ainda para hoje, lhe mandei telegrama (naquele tempo ainda não havia whatsapp):

– Perdão, Mestre, mas discordo. O que o Brasil precisa, mesmo, é de pessoas de moral!!!

 

PORCOencordoador de raquetes de tênis. Trabalha na sala da casa, onde fica seu equipamento. Encontrou Maria Lectícia e disse:

– Dona Letícia, estou vivendo os piores dias de minha vida.

– Mas o que aconteceu?, Porco.

– É que Silvana tirou 30 dias de férias.

– Para você ver a importância das mulheres, na vida dos maridos.

– A senhora não entendeu, dona Lectícia. Ela está passando férias é dentro de casa.