David Hulak

The Rain Room – MOMA.

The Rain Room – MOMA.

 

Sísifo, sifu. Não era tão malandro o quanto pensava.

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Quem senta à mão direita de D`eus Padre Todo Poderoso é neoliberal?

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Cuidado, no Jaburu da História você pode apostar em águia e, por farsa, dá pavão. Quer ver?

Tibério, por antonomásia “Tristissimus Hominum”, foi sucedido por Calígula; Paul Ludwig Hans Anton von Beneckendorff und von Hindenburg nomeou como chanceler Kurt von Schleicher, que não segurou as pontas e foi substituído por Aloys Schicklgruber, depois Alois Hitler, depois Adolf; Spiro Theodore Agnew, vice greco-americano, pediu as contas quando deram conta de suspeita evasão fiscal e nomearam, sem ter sido eleito, Leslie Lynch King, mais conhecido por Gerald Ford, presidente depois dos malfeitos de Richard Milhous Nixon.

Não deu para Tancredo de Almeida Neves, mais ou menos eleito, e sobrou para José Sarney,”née” José de Ribamar Ferreira de Araújo Costa, que nem eleito foi.

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Cáspite, já temos o Sistema Solar todo mapeado. Quem sabe se agora, por “trend reversal”, Plutão vira de novo planeta. Afinal, como aprendi na Superinteressante, ele era o deus do submundo; das almas, penadas ou não; mas também dos tesouros escondidos. Estes, se recuperáveis, poderíamos mandar o Marcos Pontes ir buscar algum para o fundo compensatório da isonomia tributária, tarefa tão plausível quanto a repatriação da grana que a rapaziada tem lá fora.

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Aí em cima, constrangido, escrevi …rapaziada…, por covardia. Antigamente, tascaria neguinho, hábito adquirido quando convivia com sambistas. Certa vez usei neste hebdomadário “pequenos afro-brasileiros”, mas não colou. Vou parar com essas coisas, pois vim a saber, de fonte limpa, que estão mudando, por reivindicação de movimentos sociais, o nome do “Nêgo Bom”, aquele doce gostoso, inimigo das próteses dentárias.

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Certa vez levei uma cana mais ou menos dura, lá no Ceará, por suposto terrorismo, sem ter praticado nenhum malfeito. Depois disso e até hoje não aguento mais o “suplício de poder ser preso”, mesmo que só preventivamente.

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Entendi, lendo esta vibrante folha virtual, que meus amigos Sérgio e Homero chegaram à mesma conclusão que cientistas sociais, comentaristas de tv, filósofos e a turma do botequim que frequento: não sabem no que isso tudo vai dar, nem a saída.

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“Maioridade penal” não deveria ser menoridade penal? Que nem cheque pré datado, melhor chamável pós datado, pois quem os usa, já pendurado em outros modos de crédito, promete que os emitidos terão fundo lá para mais tarde.

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A Eclésia engoliu o sapo da União Europeia e do maquiavelismo de Aléxis Tsípras, um peemedebista lá deles; Joe Biden enfiou a muleta goela abaixo do Aiatolá.

O que a Standard & Poor’s, a Moody`s e a Fitch, além de outras menos votadas, enfiarão em e ofertarão para Levi encaçapar e deglutir?

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Rides again. Por pressão de um parente e mais dois amigos, cheios de falsidade, e dos Editores que, por agnição, acham que postagens aqui veiculadas, via de regra (ôps!) são muito sérias, profundas, por vezes (assim é melhor) até eruditas, nesta quinta de reunião do Parlamento grego enviei estas mal digitadas linhas.

Não o fiz antes e não sei se farei depois, pois como o meu guru Bernard Shaw disse, visitando noviorque: “O meu gosto pela ironia não chega a tanto”.

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