Os primeiros acordes do outono
Quando criança, lembro que minha mãe comprava espiral Sentinela para afugentar insetos. Era...
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | set 25, 2020 | Literatura |
Quando criança, lembro que minha mãe comprava espiral Sentinela para afugentar insetos. Era...
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | ago 28, 2020 | Literatura |
No período mais crítico da lava-jato, toda semana ele me ligava, quase sempre às...
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | ago 14, 2020 | Literatura |
Cheguei a Edinburgh tarde da noite, depois de uma triangulação acelerada. Senão, vejamos. Tomei o trem às quatro da tarde do Centro para o aeroporto de Copenhagen, de onde decolamos em torno das seis horas locais.
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | jul 31, 2020 | Literatura |
Deixei para escrever meu artigo para a “Será?” nesta própria sexta-feira, 31, apesar de correr o risco de não conseguir mandá-lo a tempo de ser acolhido por nosso operoso editor, que pode já estar na terceira etapa de sua jornada, quando eu terminar de escrevê-lo.
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | jul 24, 2020 | Literatura |
Eu já visitara a Inglaterra por uns poucos dias em 1973. Passados três anos e bem mais rodado, agora tinha condições de avaliar o que me cercava com mais acuidade. Nada me chamava tanto a atenção quanto o apego dos ingleses aos centavos e as referências contumazes que faziam ao dinheiro.
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | jul 17, 2020 | Literatura |
O processo de escrever é misterioso. No meio de relatos por vezes palpitantes, de repente me vem a vontade de falar de episódios avulsos de minha vida, de dar um salto no tempo, de atrapalhar a cronologia rigorosa que, bem ou mal, vinha seguindo.
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | jul 3, 2020 | Literatura |
Tás vivo, Dourado? Rapá, que alegria arretada, bicho. Minha irmã disse que tu tava vivinho da silva, arengando política no computador. Eu jurava que tu tinha era abotoado o paletó, cabra da gota serena.
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | jun 26, 2020 | Literatura |
Quando fiquei na mesma cidade 100 dias consecutivos? Quando dormi 100 noites na mesma cama pela última vez? Quando acordei com a mesma paisagem à volta, tendo como uma única diferença a intensidade da luz que vinha de fora?
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | jun 12, 2020 | Literatura |
A sexta-feira parisiense, dia dos Namorados no Brasil, amanheceu digna de um outono, mesmo sendo quase verão. Em fase de finalização de um trabalho de fôlego, ou pelo menos eu assim o julgo, abri a janela e me alegrei ao ver que o céu estava baixo…
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | maio 22, 2020 | Literatura |
Fácil, fácil, não é. Sinto saudades quando ligo daqui de Paris e a tenho do outro lado da linha. Imagino-a vendo o verde de Parnamirim, lá do alto. Mais do que obrigação, trata-se mesmo é de afogar a alma em boas reminiscências, de tentar ver o mundo que ela está enxergando.
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | maio 15, 2020 | Literatura |
Desde a segunda-feira última, a França está desconfinada. Se muitas e nebulosas são as normas que regem o deslocamento interdepartamental, e já nem falo do internacional, certo é que mesmo numa zona onde o vírus voeja à solta, como na parisiense…
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | maio 8, 2020 | Literatura |
A semana que passou tinha tudo para ser a mais feliz de 2020 – até agora, pelo menos, a despeito das circunstâncias anormais. Como tenho tentado fazer ano após ano, os últimos dias de abril assinalariam o lançamento de um livro novo em Portugal, onde as editoras são menos preguiçosas.
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | maio 1, 2020 | Literatura |
Sou caseiro, no geral. Descobri que para mim não chega a ser sacrifício ficar amoquecado na sala – por acanhadas que sejam as instalações, e por tentadora que possa ser a cidade onde esteja. É verdade que não estou nem tão mal acomodado assim nem tampouco Paris se parece com o que costuma ser.
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | abr 24, 2020 | Literatura |
As pessoas em Paris passaram a dormir pensando no dia 11 de maio. Quando chegar essa segunda-feira, todos nós que estivemos fechados em nossas casas, teremos de volta, em tese, o direito sagrado de ir e vir à hora que quisermos, para onde quisermos.
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | abr 17, 2020 | Literatura |
Há pelo menos dois inconvenientes quando se caminha com aquela máscara acoplada ao nariz e boca. Pois sendo ela de um não-tecido meio ordinário, que trouxe do Brasil em uma grande caixa de cem unidades, ela provoca uma coceirinha nas narinas que nos faz querer a todo momento esfregá-las.
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | abr 10, 2020 | Literatura |
Hoje vou testar um recurso tecnológico que há tempos me intriga. Trata-se do programa de computador que me permite falar ao microfone, e as palavras vão aparecendo na tela sem que eu tenha que digitar as letras.
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | abr 3, 2020 | Literatura |
A jornada começa com um despertar que não vinga. Por força do hábito, pela idade, e agora pelo estado de alerta que permeia os tempos de coronavírus, acordo às 6 da manhã, muitas vezes antes – quando no Brasil ainda é 1 hora, se tanto.
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | mar 27, 2020 | Literatura |
Hoje fiz de novo o que venho fazendo nos últimos dias. Para me manter ao abrigo das interpelações dos policiais, e para não ter que mostrar-lhes uma espécie de salvo-conduto ideado para desestimular as saídas dispensáveis…
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | mar 20, 2020 | Literatura |
“Diga em que parte da cidade você está para eu ficar com inveja”, escreveu um amigo, certamente movido pelo propósito nobre de me levantar o ânimo soturno. De frente à praia, certo de que a vista do mar não lhe faltará, aconteça o que acontecer…
consulte Mais informaçãoPostado por Fernando Dourado | mar 13, 2020 | Artigos |
Sempre quis ficar num apartamento aqui na região de praça Liszt, em Budapeste. Mas nunca encontrei nada a preço que pudesse pagar sem dor na consciência. Na maioria das vezes, tratei de me hospedar pelas bandas ribeirinhas de Peste…
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